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PF deflagra operação para desarticular organização criminosa especializada em estelionato

As ordens judiciais são cumpridas nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Maricá

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de setembro de 2024 - 09:50
Na ação de hoje, cerca de 60 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão e três mandados de exibição e entrega de documentos
Na ação de hoje, cerca de 60 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão e três mandados de exibição e entrega de documentos -

Na manhã desta quarta-feira, 25/9, a Polícia Federal deflagrou a Operação Atrium Mandatis, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na prática de estelionato e falsificação de documentos públicos para a realização de saques fraudulentos de precatórios judiciais.

Na ação de hoje, cerca de 60 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão e três mandados de exibição e entrega de documentos, em Cartórios de Ofícios de Notas, escritórios de advocacia, escritórios de despachantes e residências dos investigados. As ordens judiciais são cumpridas nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói/RJ, Duque de Caxias/RJ e Maricá/RJ.


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As investigações tiveram início a partir de uma prisão em flagrante realizada em uma agência da Caixa Econômica Federal, durante uma tentativa de saque de precatório. Com base na análise da apreensão efetuada no flagrante, realizado pelo Grupo de Investigações Sensíveis da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (GISE/DELEFAZ), e com informações da Centralizadora de Segurança da CAIXA – que apoiou as investigações –, foram identificadas outras procurações suspeitas.

As apurações também revelaram que os estelionatários obtinham informações de precatórios depositados pela Justiça Federal e aptos a serem sacados pelos beneficiários. O prejuízo constatado nas procurações que de fato foram utilizadas foi de ao menos R$ 2,5 milhões.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato e falsificação de documento público, cujas penas máximas, se somadas, atingem os 18 anos de reclusão.

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