Operação policial em presídios apreende mais de mil celulares
Ação da Polícia Penal checou celas em todos os estados do país
![Segunda fase da ação aconteceu entre a última segunda (11) e esta sexta (15)](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Operacao-policial-em-presidios-apreende-mais-de-mi0014134500202312162230-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FOperacao-policial-em-presidios-apreende-mais-de-mi0014134500202312162230.jpg%3Fxid%3D589813%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713812681&xid=589813)
1.056 aparelhos celulares foram apreendidos dentro de celas carcerárias do Rio de Janeiro e das outras 26 unidades federativas do Brasil durante a última semana. As apreensões aconteceram através de uma operação da Polícia Penal Federal, que teve seu resultado divulgado neste sábado (16) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Apelidado "Operação Mute", o projeto da Polícia executou entre a última segunda (11) e esta sexta (15) sua segunda fase. Os agentes da ação checaram mais de 5 mil celas em 106 presídios diferentes. Apenas unidades estaduais do sistema prisional foram investigadas na ação.
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Nas redes sociais, Dino celebrou o resultado. “Na 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foram apreendidos 1.056 celulares em penitenciárias estaduais, enfraquecendo o poder de comando de facções criminosas. Homenageio o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados”, afirmou o ministro, no X/Twitter.
Na primeira fase da operação, que aconteceu em outubro, além de 1.166 aparelhos celulares, também foram encontrados nas celas um revólver, armas brancas e "substâncias análogas a entorpecentes". Nesta segunda fase, não há relatos de armas apreendidas. O objetivo da ação, segundo a Polícia Penal, é combater a comunicação entre pessoas encarceradas e o crime organizado.