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Morre homem que teve corpo incendiado por esposa na Zona Norte do Rio

Após jogar líquido inflamável sob o corpo do esposo, a mulher acendeu um isqueiro na direção da vítima

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de dezembro de 2023 - 12:36
Crime aconteceu em estabelecimento comercial e foi registrado por câmeras de segurança
Crime aconteceu em estabelecimento comercial e foi registrado por câmeras de segurança -

Um homem de 50 anos, identificado como André Luiz de Amorim Chapeta, de 50 anos, morreu após ter seu corpo incendiado pela esposa na última segunda-feira (4). Ele estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas desde então, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã desta sexta-feira (8). O caso aconteceu em uma peixaria do bairro Jardim América, na Zona Norte do Rio.

Nas imagens registradas por câmeras de segurança, ela aparece despejando uma garrafa de líquido inflamável no marido, que estava sentado em uma mesa, aparentemente desacreditado de que a esposa poderia incendiá-lo. Logo em seguida, a mulher pega um isqueiro, acende e ateia fogo no homem, que sai correndo em chamas em direção ao interior do estabelecimento, que, segundo informações, é uma peixaria, da qual a criminosa é proprietária.


Autor: Divulgação

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada por volta das 1h13 da madrugada da última segunda-feira (4), para atender a uma “agressão por objeto quente”. O homem foi socorrido por agentes do Quartel da Parada de Lucas e levado até o Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde ficou internado até a manhã desta sexta-feira (8). André Luiz não resistiu aos ferimentos e morreu nesta manhã.

O caso, que vinha sendo investigado como tentativa de homicídio, agora passa a ser tratado como homicídio qualificado por meio cruel, em decorrência da utilização do fogo, e por motivo fútil, devido à motivação para o crime ter sido ciúme.

A mulher segue em liberdade, pois após ser detida por policiais da 38ª DP, de Brás de Pina, na manhã da última quinta-feira (7), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro não se manifestou sobre o pedido de prisão feito pela Polícia Civil, o que impediu que ela continuasse presa. Na noite de quinta-feira, policiais tiveram que liberá-la, por não ter antecedentes criminais até então. Ela prestou depoimento e confessou o crime.

Segundo a Justiça do Rio, o caso está em processo de inquérito, e por isso, não consta na consulta. Nesta sexta-feira, os cartórios estão fechados devido ao Dia da Justiça.

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