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Após morte de 'Faustão', milícia de Zinho já tem novo substituto

De acordo com o setor de Inteligência das polícias do Rio, quem deve ocupar o posto de Zero 2 da maior milícia do Rio é Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de outubro de 2023 - 14:58
Segundo o setor de Inteligência das polícias do Rio, o grupo paramilitar já está se organizando para colocar o criminoso no comando
Segundo o setor de Inteligência das polícias do Rio, o grupo paramilitar já está se organizando para colocar o criminoso no comando -

Após a morte de Matheus da Silva Rezende, 25 anos, conhecido como Faustão e apontado como sucessor de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, quem deve ocupar o posto de '02' da maior milícia do Rio é Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito.

Segundo o setor de Inteligência das polícias do Rio, o grupo paramilitar já está se organizando para colocar o criminoso no comando.

Na segunda-feira (23), após a morte de 'Faustão', os criminosos ordenaram os ataques aos 35 ônibus na Zona Oeste da cidade. A polícia do estado acredita que a ordem tenha partido de Pipito.

Contra Pipito, atualmente, existem dois mandados de prisão em aberto.


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Preso em 2018

Pipito já foi um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, o Ecko, tio de Faustão, e chegou a ser preso em 2018.

Na denúncia da Operação Dinastia, do Ministério Público e da Polícia Federal, Pipito era tratado como chefe da milícia na comunidade de Antares, em Santa Cruz.

A região é considerada estratégica pela milícia, e antes era dominada pelo Comando Vermelho. O tráfico de drogas, no entanto, continuou dando lucro para a milícia na região.

Em uma das mensagens interceptadas, Pipito aparece em conversas com um miliciano chamado Flex. No diálogo, ele pede auxílio para elaborar a escala das "guarnições" da milícia, responsáveis pelo patrulhamento da região de Antares.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), o miliciano foi solto em 2020, beneficiado por uma decisão da justiça que permitiu a saída temporária durante a pandemia. A volta dele à prisão depende de uma nova decisão judicial.

Pipito entra no comando de uma milícia dividida, cheia de disputas internas desde a morte de Ecko. Um dos integrantes antigos do grupo, Danilo Dias Lima, o Tandera, passou para outro lado.

O grupo dele também briga por territórios com outros milicianos, como e com o tráfico, liderado por outro criminoso procurado: Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, o Abelha.

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