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Delegacia da Mulher em São Gonçalo tem novo 'esquadrão feminino'; conheça!

Nova gestão da Deam, formada por mulheres, tem como lema a ação rápida e precisa contra a violência à mulher

relogio min de leitura | Escrito por Renata Sena | 24 de fevereiro de 2023 - 09:27
Delegadas Catherine Guedes e Débora Rodrigues
Delegadas Catherine Guedes e Débora Rodrigues -

Sensibilidade, força, imediatismo e empatia. Conhecer a dor do outro e entender que em um minuto as coisas podem mudar, evoluir e até chegar no último estágio da violência: o feminicídio. Agir de forma rápida, precisa e no momento em que  vítima mais necessita de ajuda, esse é o lema que a nova gestão, formada por mulheres, da Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam) de São Gonçalo. 

Em sua quarta passagem pela delegacia especializada, a delegada Débora Rodrigues, de 52 anos, formou uma equipe de liderança feminina. "Por lei, a Deam é chefiada por uma delegada mulher. Mas a equipe de liderança, normalmente, é formada por homens. E nós precisamos levar mais mulheres para posição de liderança. E, além disso, podemos contar com a empatia e o entendimento de gênero que uma mulher apresenta. Somando com todo talento e capacidade que a Catherine trará para a Deam", explicou Débora. 

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Imagem ilustrativa da imagem Delegacia da Mulher em São Gonçalo tem novo 'esquadrão feminino'; conheça!
  

Catherine Guedes, de 33 anos, ocupa pela primeira vez um cargo de chefia na instituição. Há oito anos atuando como policial civil, a nova chefe de investigação da Deam, já atuou em diversas delegacias distritais e na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo. 

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Imediatista e "com pressa" para fazer justiça, a ação rápida do "esquadrão" feminino da Deam já apresentou resultados. "Na segunda-feira de carnaval, fomos informados de uma tentativa de feminicídio. São casos que não podem esperar. No mesmo dia, fizemos as diligências e prendemos o autor. Agir de forma rápida é a forma mais eficaz de atuar nesses casos", contou Catherine. 

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Apesar da vontade de fazer diferença na vida das mulheres da cidade, Débora e Catherine lembram que a população precisa ajudar e denunciar. "Vítimas de violência doméstica não são só vítimas, são sobreviventes. Se ela não tiver força para denunciar, faça você por uma pessoa que passe por uma situação assim. Denuncie e ajude a polícia atuar", finalizou Débora Rodrigues. 

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