"Encontrei minha filha com muito sangue", diz mãe de adolescente esfaqueada a caminho da escola
Polícia está investigando o caso
min de leitura | Escrito por Renata Sena | 22 de novembro de 2022 - 11:45
"Ela mandou mensagem avisando que tinha sido esfaqueada. Eu saí de casa (no Rocha) e cheguei ao local, na Brasilândia, antes mesmo dos bombeiros. Parece que quando é com nossos filhos, a gente se teletransporta", contou a mãe de Steffany de Oliveira Santos, de 17 anos, esfaqueada na manhã da última segunda-feira (21), próximo ao colégio Clélia Nanci, em São Gonçalo.
A menina, que já havia sido perseguida e assediada pelo seu agressor, chegou a registrar uma queixa crime contra ele, há cerca de dois meses.
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A mãe da vitima, a dona de casa Jéssica de Oliveira, de 32 anos, contou como encontrou a filha, após o crime.
"Cheguei ao local e encontrei ela sentada numa cadeira, com muito sangue, muitas perfurações e machucados. Eu imaginei que ele tivesse machucado ela, mas não pensei que fosse encontrar minha filha daquele jeito. Ela estava calma, mas estava com medo de morrer", lembrou.
Steffany repetia sua rotina habitual. Pouco antes das sete da manhã deixava suas irmãs, duas meninas gêmeas de 11 anos, na escola e seguia para seu colégio.
O agressor da menina, conhecido na região por vender balas no sinal, conhecia essa rotina.
Ele ficou escondido na varanda de um comércio local, e ao perceber a aproximação da jovem, correu, já com uma faca nas mãos. O agressor já aborda a menina desferindo golpes contra ela.
Imagens de câmeras de segurança da região capturaram o momento do crime e podem ajudar a polícia a identificar o acusado.
A menina passou por uma cirurgia, segue internada no Pronto Socorro Central, de São Gonçalo, e seu estado é considerado grave. Segundo a mãe da jovem, ela teve cinco perfurações profundas, uma das facadas chegou a perfurar o pulmão.
Segundo a delegada Carla Tavares, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de São Gonçalo, a polícia já está realizando diligências para tentar capturar o acusado. Qualquer informação pode ser encaminhada através do Disque Denúncias, no 2253-1177.