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'Marcado para morrer': execução de advogado em Niterói foi crime planejado

Polícia prendeu dois acusados de executar advogado Carlos Daniel Dias André, de 41, em maio, na Região Oceânica da cidade, e se aproxima dos mandantes do crime

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de junho de 2022 - 23:15
DH investiga o caso
DH investiga o caso -

A violenta execução do advogado Carlos Daniel Dias André, de 41 anos, dentro de um carro de passeio e ao lado do filho, na Região Oceânica de Niterói, no mês passado, foi um crime mnuciosamente planejado para que nada desse errado. Esse é o resultado das investigações da polícia, que avançou no caso,  com a pruisão de dois acusados de matar a vítima. Os suspeitos, identificados como Rodrigo Coutinho Palome da Silva e Thiago Domingos da Silva fora mpresos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (22). 

Durante as investigações, agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo obtiveram um vídeo que mostra o crime. O Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), também participaram do cumprimento dos mandados de prisão temporária dos acusados, expedidos pela 3ª Vara Criminal de Niterói.


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Segundo as investigações, os assassinos estavam em uma moto e atiraram. Na fuga, entraram em um veículo HRV e abandonaram a moto. Os presos, segundo a polícia, são o piloto (Thiago) e o atirador (Rodrigo).

“Ao longo das investigações conseguimos elucidar alguns fatos importantes para chegarmos aos suspeitos. Eles vêm pra Niterói quase dez dias antes do assassinato e se hospedam em uma pousada na Região Oceânica. Logo em seguida conseguem instalar o gps no veículo utilizado pelo Daniel e passam a monitorá lo. Tudo foi muito bem planejado. Não é um crime simples e agora vamos nos debruçar sobre a motivação”, explicou o delegado titular da DH Niteroi e Sao Gonçalo, Pablo Valentim.

Carlos foi morto em um sinal de trânsito. Os investigadores concluíram que o atirador efetuou os disparos pela janela do carona, onde estava o filho da vítima. O veículo tinha um GPS. A polícia investiga a origem do dispositivo.

Carlos Daniel era ex-policial civil e foi expulso da corporação em 2011, depois que foi preso pela Polícia Federal transportando traficantes que tentavam escapar do cerco à Favela da Rocinha para a implantação da UPP. O advogado cumpriu 6 anos de prisão. Na cadeia, ele estudou, se formou em Direito e começou a trabalhar na advocacia criminalista. Tornou-se especialista no ramo de execuções penais — área em que advogou para muitos policiais e contraventores do jogo do bicho e máquinas caça-níqueis.

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