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MC Poze do Rodo aglomera em show de baile funk na Vila do Ipiranga, no Fonseca

O MC tem 20 anos e é bastante conhecido no mundo do funk

Escrito por Redação | 01 de março de 2021 - 12:01
O funkeiro estava no evento "Paraguai Fantasy"
O funkeiro estava no evento "Paraguai Fantasy" -

A música 'Tô Voando Alto' é um dos maiores sucessos de MC Poze do Rodo, jovem nascido na Favela do Rodo, em Santa Cruz. No sucesso, o funkeiro, cujo verdadeiro nome é Marlon Brendon Coelho Couto da Silva, fala que continua na sua "luta" e afirma que segue "trabalhando dobrado". A letra da música realmente se comprova já que Poze esteve trabalhando, ou seja, fazendo um show na "Paraguai Fantasy", mesmo em meio à pandemia. O evento, que teve início na última sexta-feira (26) e durou até o último sábado (27), era um baile funk irregular que ocorreu na Vila do Ipiranga, no Fonseca, em Niterói. As informações são do jornal Extra.

Nas imagens de MC Poze do Rodo no evento, é possível ver que ele não utilizava máscaras e nenhum tipo de proteção contra o coronavírus, mesmo estando no meio de uma aglomeração. Ainda nos vídeos do local, é possível ver traficantes com fuzis para o alto.

 

Sobre o caso, a advogada do MC disse ao Extra que ele precisava trabalhar e que, por isso, realizou o show mesmo na pandemia. "Eles precisam trabalhar. Roubar e traficar ainda é crime. Se foi contratado, ele é artista e tem dois filhos e família. Se foi convidado, tem livre arbítrio. Deixem os artistas trabalharem", falou Silvia Martins, que trabalha na defensoria de Poze do Rodo. 

O MC, de 20 anos, é casado e pai de um casal de filhos. Poze já foi acusado, em julho de 2020, de associação ao tráfico. A denúncia partiu do Ministério Público Estadual (MPRJ) e, na época, ele foi condenado a prisão preventiva, no entanto, sua defesa conseguiu revogar a decisão judicial.

Poze também já viu seu nome envolvido em outras polêmicas quando, no fim de 2020, ele registrou um boletim de ocorrência na 42ª DP (Recreio), após três mascarados terem invadido sua casa em um condomínio no bairro onde fica a DP em questão. No crime, os bandidos algemaram e renderam Poze, sua esposa e sua sogra, além da filha do cantor, que tinha 1 ano. Na ocasião, os bandidos conseguiram fugir com joias e dinheiro do cantor.

Em 2020, ele também foi alvo de um plano do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, que pagou R$ 300 mil para que o PM Igor Ramalho Martins sequestrasse Poze. A ideia era matar o funkeiro durante o sequestro, no entanto, o policial não conseguiu realizar o sequestro do cantor.

Em 2019, Poze foi preso acusado de apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico de drogas, em um baile funk no Mato Grosso. 

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