PF realiza operação contra venda ilegal de anabolizantes em Arraial do Cabo
A polícia investiga uma organização criminosa que atua em várias cidades do país
![Caso os investigados sejam condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/130000/1200x720/PF-realiza-operacao-contra-venda-ilegal-de-anaboli0013910500202309281118-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F130000%2FPF-realiza-operacao-contra-venda-ilegal-de-anaboli0013910500202309281118.jpg%3Fxid%3D574538%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713869008&xid=574538)
A Polícia Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (28), a Operação Minotauro, que tem como objetivo combater uma organização criminosa responsável pela venda ilegal de anabolizantes em diversos estados. No Rio de Janeiro, será feita busca e apreensão em 7 cidades, dentre elas, Arraial do Cabo.
Ao todo, os agentes da PF cumprirão 22 mandados de busca e apreensão, sendo 9 deles no estado de São Paulo, 7 no Rio, 3 no Paraná, um em Minas Gerais, um no Espírito Santo e um no Ceará.
Além dos mandados, a Justiça também decretou o bloqueio dos perfis dos investigados no Instagram, uma vez que estes são utilizados para publicidade e comercialização dos anabolizantes. As contas bancárias dos investigados também foram bloqueadas.
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O esquema criminoso que começou a ser investigado pela Delegacia de Polícia Federal em São José dos Campos, em São Paulo, revelou a existência de dezenas de encomendas vindas da Holanda e da China, apreendidas pela Receita Federal em Curitiba. Nessas remessas, que eram destinadas à casa de um dos investigados, em São José dos Campos, foi identificada a substância testosterona em forma de pasta, o que pode ser utilizado como matéria-prima para anabolizantes.
Os policiais identificaram e apreenderam também outras 233 encomendas que continham substâncias classificadas como anabolizantes, como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenim, todas com destino a diferentes estados estados do Brasil.
De acordo com a polícia, é possível que o grupo receba substâncias do exterior em forma de matéria-prima, para adulterar ou até mesmo fabricar o próprio anabolizante aqui no Brasil, onde o produto ilegal é vendido por meio de plataformas digitais.
Até o momento, não foi revelado o número de investigados, mas sabe-se que eles responderão judicialmente por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.