Brasileiro é preso na Bélgica acusado de fazer ‘delivery de drogas’ em prisão de Goiás
Segundo a polícia, o homem utilizava drones para levar entorpecentes e aparelhos celulares para o interior do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
![O criminoso estava foragido desde outubro de 2022](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Brasileiro-e-preso-na-Belgica-acusado-de-fazer-del0014170600202312301357-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FBrasileiro-e-preso-na-Belgica-acusado-de-fazer-del0014170600202312301357.jpg%3Fxid%3D591924%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713812427&xid=591924)
Um brasileiro de 27 anos foi preso de maneira preventiva na Bélgica, após ficar foragido e ter seu nome adicionado na lista de Difusão Vermelha da Interpol. O homem é acusado de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas, crimes cometidos enquanto ele ainda estava no Brasil. Ele usava drones para cometer seus crimes.
O criminoso já vinha sendo investigado desde agosto de 2022, quando celulares foram apreendidos dentro de celas de detentos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). Desde então, após a Polícia Civil de Goiás (PCGO) conseguir a quebra do sigilo de dados concedidos pela Justiça, a organização criminosa que levava drogas e aparelhos celulares para o interior do presídio, passou a ser deflagrada.
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De acordo com informações da polícia, o principal responsável pelas entregas no complexo prisional, as fazia utilizando drones, que carregavam as drogas e os celulares. O criminoso chegou a receber R$30 mil por entrega.
Em outubro de 2022, os investigadores solicitaram a prisão preventiva do suspeito, que na ocasião já havia fugido para a Europa. Com essa informação, a PCGO então defendeu a inclusão do brasileiro na lista de Difusão Vermelha da Interpol, a fim de possibilitar a prisão e extradição do criminoso ao Brasil posteriormente.
A prisão preventiva foi feita no dia 18 de dezembro, pela Polícia Civil de Goiás, em parceria com as polícias Internacional, Federal e Penal de Goiás. Atualmente, o criminoso está passando por um procedimento administrativo para que possa ser extraditado.