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Bolsonaro diz que só vai comparecer a dois debates

Haddad se reúne com bispos católicos

Escrito por Redação | 12 de outubro de 2018 - 09:32

Utilizando as redes sociais, o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, rebateu as críticas sobre sua ausência e suposta fuga dos debates com o candidato do PT, Fernando Haddad, que destacou, também nesta quinta, que seu adversário sempre foi crítico do programa de transferência de renda Bolsa Família.

"Se tem alguém que criticou o Bolsa Família e, de certa maneira, humilhou os seus beneficiários, ao longo dos últimos 10 anos, foi o meu adversário. Não é ‘fake news’, basta ver na internet as frases que ele pronuncia sobre nordestinos que recebem o Bolsa Família", disse Haddad, lembrando que seu adversário se referiu de forma "muito agressiva" aos beneficiários do programa.

A reação de Haddad foi uma resposta à afirmação de Bolsonaro que anunciou a pretensão de pagar o 13º salário para os beneficiários do programa.

Debates - Segundo Bolsonaro, após um novo exame a que será submetido na próxima quinta-feira (18), deverá ser liberado pelos médicos para os debates e demais atividades de campanha.

“(Para) quem acha que estou fugindo de debates, estou cuidando da minha saúde. Não adianta eu debater, ter uma recaída e voltar para o hospital”, disse o candidato, que informou estar disposto a participar de pelo menos dois debates: Record (21) e Globo (26).

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), destacou hoje (11) que o seu adversário Jair Bolsonaro (PSL) sempre foi crítico do programa de transferência de renda Bolsa Família.

CNBB - O presidenciável Haddad passou a manhã em Brasília onde teve reuniões na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em nota, dom Leonardo Steiner disse que a CNBB é uma instituição aberta ao diálogo com pessoas e grupos da sociedade brasileira e que é comum, em período eleitoral, que candidatos de diversos partidos e grupos políticos solicitem agenda e sejam recebidos.

"O candidato não veio pedir apoio e a CNBB não tem partido nem candidato”, disse dom Steiner.

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