Lula faz última reunião ministerial do ano e afirma que 2026 será o ano da verdade
Durante o encontro, o presidente também afirma que disse à Donald Trump que "conversar é mais barato do que fazer guerra"

Foi realizada nesta quarta-feira a última reunião ministerial de 2025, organizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na residência oficial da Granja Torto, em Brasília. A reunião serviu para fazer uma análise dos últimos três anos de governo e traçar metas para o último ano de mandato.
Durante o encontro, o presidente afirmou que o próximo e último ano de mandato do seu governo será o decisivo, o "ano da verdade", onde segundo ele, o país está em uma situação amplamente favorável, apesar de não aparecer com força nas pesquisas por conta da polarização política atual.
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“O ano eleitoral vai ser o ano da verdade. Ou seja, nós temos que criar a ideia da hora da verdade para mostrar quem é quem nesse país, quem faz o quê nesse país, o que aconteceu antes de nós e o que acontece quando nós chegamos ao governo”, disse aos seus ministros, citando ações em diversas áreas, como economia e inclusão social.
“É importante que a gente tenha noção que nós precisamos fazer com que o povo saiba o que aconteceu nesse país. Eu tenho a impressão que o povo ainda não sabe. Eu tenho a impressão que nós ainda não conseguimos a narrativa correta para fazer com que o povo saiba fazer uma avaliação das coisas que aconteceram neste país”, completa Lula.
O presidente também usou da reunião para tratar de assuntos assuntos urgentes para a população brasileira e a capacidade do poder de compra, destacou dos projetos produzidos pelo Governo no Congresso Nacional, como a reforma tributária e a isenção do imposto de renda: "Nós precisamos fazer muito mais, porque a minha teoria é que pouco dinheiro na mão do povo resolve o problema. Não tem macroeconomia, não tem câmbio. Se tiver dinheiro na mão do povo, está resolvido o nosso problema. Está resolvido o problema da industrialização, do consumo, da agricultura, está resolvido o problema da inflação”.
“Nós acabamos com a invisibilidade do povo pobre desse país. Nós acabamos com a invisibilidade de um povo que só era reconhecido em época de eleição”, afirmou o presidente
Na conversa com os ministros, ele também abordou sobre as negociações com o presidente dos Estados Unidos e ressaltou a importância do diálogo quando falou sobre a importância da negociação: "Eu falei pro Trump: 'Oh, Trump, fica mais barato conversar e menos sofrível conversar do que [fazer] guerra. Se a gente acreditar no poder do argumento, da palavra, a gente evita muita confusão na vida dos países'", disse Lula.