Alexandre de Moraes mantém prisão de Braga Netto
General da reserva está preso desde dezembro

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou pela permanência da prisão de Braga Netto. O general da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022, está preso desde dezembro do ano passado, acusado de obstruir a investigação sobre tentativa de golpe de estado para impedir a posse do presidente Lula.
Na decisão, Moraes destacou que o general foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão, além do pagamento de R$ 30 milhões pelos danos causados nos golpista de 8 de janeiro de 2023.
"O término do julgamento do mérito da presente ação penal e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão preventiva para garantia efetiva da aplicação da lei penal", afirmou o ministro.
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Durante as investigações, a Polícia Federal indicou que o general, réu por ser um dos principais articuladores da trama golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.