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Projeto da anistia: Deputado Paulinho da Força é escolhido como relator

O deputado é próximo de ministros do STF

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de setembro de 2025 - 11:48
O deputado tem interlocução com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF)
O deputado tem interlocução com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) -

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), oficializou nesta quinta-feira (18) a escolha do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator da proposta que perdoa condenados por atos golpistas.

O parlamentar será responsável por apresentar uma nova versão do projeto de anistia, que teve urgência aprovada na noite da última quarta-feira (17) e poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara.

A expectativa, segundo aliados de Paulinho, é que o parecer fique pronto e a votação ocorra em até duas semanas. Lideranças partidárias têm afirmado que o relator deve apresentar um texto que contemple redução das penas dos condenados, sem um perdão total aos crimes.

"Anuncio que o relator do PL 2162/23 será o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Tenho certeza que ele conduzirá as discussões do tema com o equilíbrio necessário", escreveu Motta em uma rede social".


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Perfil moderado 

Paulinho da Força é considerado um parlamentar com trânsito entre diferentes alas da política e do Judiciário. Seu perfil é considerado “moderado” e o parlamentar é "bem-quisto" pelo Centrão.

O deputado tem interlocução com integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente com o relator das ações sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, ministro Alexandre de Moraes, de quem é considerado próximo.

Em novembro de 2023, uma tese proposta por Moraes, durante julgamento na Corte, reverteu uma condenação contra o deputado por supostos desvios no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O caminho aberto com a Corte é um dos fatores que contaram para a sua escolha.

O presidente do Solidariedade também tem feito acenos ao centro e duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia sido apoiado por ele na campanha de 2022.

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