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CPMI recorrerá de decisão do STF sobre depoimento do "Careca do INSS"

Ministro André Mendonça facultou a ida dele e Camisotti ao depoimento

relogio min de leitura | Escrito por Agência Brasil | 14 de setembro de 2025 - 10:54
Carlos Viana afirmou  que a presença dos dois é essencial para as investigações sobre as fraudes em descontos de consignados
Carlos Viana afirmou que a presença dos dois é essencial para as investigações sobre as fraudes em descontos de consignados -

Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de facultar a ida à Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS de Antonio Carlos Camilo Antunes, “o Careca do INSS” e Maurício Camisotti, o presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG) decidiu entrar com um mandado de segurança para assegurar a presença dos investigados.

Carlos Viana afirmou nesta sábado (13) que a presença dos dois é essencial para as investigações sobre as fraudes em descontos de consignados de aposentados e pensionistas.


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“Nós entendemos que é fundamental a presença dos dois indiciados, dos dois investigados, porque já estavam comprometidos a comparecer e eles, diante dos parlamentares, podem inclusive nos ajudar a esclarecer com muita rapidez tudo o que aconteceu”, disse.

O senador disse respeitar, mas classificou como injustificável a decisão de Mendonça de facultar a presença dos investigados. Na sexta-feira (12), a Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados judiciais de prisão preventiva de Antunes e Maurício Camisotti.

Os mandados foram executados no âmbito da Operação Cambota, que a PF deflagrou para aprofundar as investigações acerca da cobrança ilegal de mensalidades associativas descontadas sem autorização dos benefícios previdenciários pagos a milhões de aposentados e pensionista

“Respeito a decisão do ministro, mas entendo injustificável dar o direito de não comparecerem, uma vez que estão presos e que tem muito a dizer a CPMI. O trabalho da Polícia Federal e do Supremo é muito diferente da CPMI”, destacou o senador.

Viana esclareceu que a comissão faz um trabalho de investigação. “Nós fazemos uma linha investigativa, inclusive junto ao serviço público, junto ao Estado, para entendermos como todo esse roubo da Previdência aconteceu. Esperamos que, eu espero que o ministro André Mendonça reveja a decisão e nos permita obrigar a ida dos dois até a CPMI, já na segunda e na próxima quinta-feira”, considerou.

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