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Quaest/Genial: 51% não veem Lula inocentado no caso do tríplex

49% também reprovam consultoria de Sérgio Moro a empresa dos EUA

Escrito por Redação | 09 de fevereiro de 2022 - 15:22

Uma pesquisa Quaest/Genial, divulgada nesta quarta-feira (9), mostra que metade dos entrevistados não vê o ex-presidente Lula (PT) como inocente no caso envolvendo o tríplex do Guarujá, em SP. Além disso, quase metade dos eleitores considera que o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) não poderia ter trabalhado para a consultoria Alvarez  & Marsal, nos Estados Unidos.

Entre os dois mil entrevistados, 50% disse que tem conhecimento do caso do tríplex envolvendo o ex-presidente Lula e 45% disseram ter sabido ao ser questionado. Perguntados se isso provaria a inocência do ex-presidente, 30% disseram que sim, ante 51% que afirmaram não. 13% não quiseram ou não souberam responder.

A Genial/Quaest também divulgou uma segmentação das respostas por preferência de voto. Entre eleitores de Bolsonaro, apenas 4% disseram que o arquivamento prova a inocência de Lula, contra 85% que deram resposta negativa. Entre os eleitores que dizem não votar em Lula nem Bolsonaro, a variação não inverte o saldo: 16% consideram que isso prova a inocência do petista, ante 73% que não.

Apenas entre os eleitores que dizem votar no ex-presidente Lula o saldo de respostas afirmativas é maior do que as negativas: 66% dizem que o arquivamento comprova a inocência de Lula, contra 22% que dizem não comprovar.

Em relação ao caso envolvendo Sérgio Moro, apenas 19% responderam que já sabiam que o ex-ministro fez uma live para revelar o quanto ganhou pelo trabalho para a consultoria após deixar o governo de Jair Bolsonaro (PL). Por outro lado, 75% disseram ficar sabendo do fato ao ser questionado e 6% não souberam ou não quiseram responder. 

Ao serem questionados se o ex-ministro poderia ter trabalhado para essa empresa, 30% afirmaram não ver problema, ante 49% que disseram que Moro não poderia ter atuado na Alvarez & Marsal. A pesquisa ainda indicou que os mais críticos à postura do ex-juiz são eleitores de Lula, com 54% de reprovação a esse trabalho, contra 26% que não veem problema.

Já entre aqueles que dizem apoiar Bolsonaro, a diferença diminui: 32% afirmaram não haver restrição e 48% disseram que Moro não poderia ter atuado na consultoria. Considerando os que não votam nem em Lula, nem em Bolsonaro, 35% não veem problema e 47% disseram que isso não poderia ter ocorrido.

Foram entrevistados presencialmente 2 mil eleitores, de 16 anos ou mais, nas 27 unidades da Federação, entre os dias 3 e 6 de fevereiro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O nível de confiança é de 95% (se 100 pesquisas fossem realizadas, 95 apresentariam os mesmos resultados dentro da margem de erro). A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-08857/2022.

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