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Bolsonaro chama questões do Enem de 'absurdas' e 'ridículas'

Em conversa com apoiadores, presidente afirmou que o banco de questões não é do seu governo

Escrito por Redação | 19 de janeiro de 2021 - 10:29

Nesta segunda-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro voltou às atenções da mídia após permanecer em silêncio durante o domingo (17), dia em que houve o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e a aprovação do uso emergencial dos imunizantes do Instituto Butantan e da Fiocruz pela Anvisa.

O presidente conversou com apoiadores no Palácio do Planalto e afirmou que as questões do exame são "ridículas".

"Você vê as provas do Enem. O banco de questões não é do meu governo, é de governos anteriores. Tem questões ali ridículas ainda. Comparando mulher e homem jogando futebol: por que a Marta ganha menos que o Neymar. Não tem comparação, o futebol feminino não é uma realidade no Brasil", afirmou.

A edição do Enem deste ano teve recorde de abstenção. Do total de 5.523.029 inscritos para a versão impressa da prova, 2.842.332 não compareceram ao local, o que corresponde a mais de 51% de alunos que faltaram. O exame foi feito com uma alta no número de casos e mortes pelo coronavírus.

Segundo Bolsonaro, as questões querem igualdade "por baixo" e por isso, ele as chamou de "absurdas". A questão que gerou a fala do presidente tratou da diferença considerável entre os salários da jogadora Marta e Neymar.

No texto da questão, a informação dizia que Marta não recebe metade do que Neymar ganha de remuneração, apesar de ter o dobro de gols pela seleção brasileira em relação ao atacante do Paris Saint Germain.

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