Corpo de policial federal morto no Rio é enterrado em Niterói

O corpo do agente da Polícia Federal morto a tiros por criminosos na Favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, foi velado e enterrado, neste sábado (15), no Cemitério São Francisco Xavier, em Niterói. Ronaldo Heeren foi assassinado na última quinta-feira (13) quando foi à comunidade fazer uma intimação acompanhado de outro policial. 

O policial foi sepultado com honras da instituição. Cerca de 300 pessoas, entre familiares, amigos e colegas estiveram presentes.

Peixinho, como era carinhosamente apelidado pelos amigos, estava na corporação há mais de 20 anos e, de acordo com Maria Del Pilar Biot, vizinha do sargento, ele adorava a profissão e era muito presente na vida dos familiares e amigos.

"Ronaldo era nosso vizinho aqui em São Francisco, super amigo da família, presente em todas as datas importantes. Ele adorava ser policial. Ele dizia que era policial 24h por dia, sempre tinha uma história para contar, um conselho para dar para gente em termo de segurança. Agora eu quero ver quem vai chorar por ele. Quem chora pelos nossos policiais? Quem vai reclamar a morte dele? Só os amigos e a família", contou.

O caso 

Os agentes estavam em um carro descaracterizado da PF no momento em que criminosos armados desceram de um outro veículo e atiraram. O companheiro de Heeren conseguiu escapar e encontrar abrigo na casa de um morador da comunidade.

Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Heeren foi preso na madrugada deste sábado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Leandro Pereira da Silva, popularmente conhecido como Léo do Rodo, integra a quadrilha de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro.

A polícia segue com as investigações para capturar os demais criminosos envolvidos na morte do policial federal.