Réveillon 2026 no Rio terá novo esquema de desembarque em Copacabana e maior queima de fogos da história
Festa contará com 13 palcos espalhados pela cidade, reforço na segurança, mudanças no trânsito e operação especial de ônibus, metrô e trens

A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado divulgaram nesta sexta-feira (26) o plano operacional e de segurança para o Réveillon 2026, que promete repetir o sucesso dos últimos anos e ampliar a estrutura para receber milhões de pessoas na virada do ano.
Em Copacabana, pedestres continuarão sendo obrigados a passar por pontos de revista instalados em 16 ruas transversais à Avenida Atlântica, que permanecerá fechada para veículos. O modelo já foi utilizado em grandes eventos recentes, como os shows de Madonna e Lady Gaga, e será mantido por questões de segurança.
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A principal novidade está no transporte público: entre 18h e 21h do dia 31, 24 linhas de ônibus municipais seguirão até a Avenida Princesa Isabel, onde será montado um ponto especial de desembarque próximo à Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Após esse horário, com o fechamento total do bairro, a operação será transferida para o Terminal Enseada de Botafogo, que também contará com linhas intermunicipais.
Os bloqueios no trânsito seguirão o padrão dos anos anteriores. A Avenida Atlântica será interditada a partir das 7h, o restante do bairro fechará às 19h para carros particulares, e às 21h nenhum veículo poderá circular em Copacabana. A previsão é de liberação gradual das vias internas a partir das 5h do dia 1º de janeiro.
Shows e fogos
A programação artística será distribuída em 13 palcos pela cidade, com 70 atrações no total. Três deles ficarão em Copacabana. No palco principal, em frente ao Copacabana Palace, estão previstos shows de Gilberto Gil com participação de Ney Matogrosso, Belo e Alcione, João Gomes com Iza, além de Alok e Diogo Nogueira. A noite será encerrada pela Beija-Flor, atual campeã do Carnaval.
O espetáculo pirotécnico terá duração de 12 minutos e contará com 19 balsas espalhadas pela orla, o maior número já utilizado no Réveillon carioca, superando edições anteriores.
Além de Copacabana, bairros como Flamengo, Madureira, Realengo, Penha, Ilha do Governador, Sepetiba e Paquetá também terão palcos com atrações musicais e, em alguns casos, queima de fogos própria.
Segurança reforçada
A segurança será reforçada com 3,5 mil policiais apenas em Copacabana e 300 viaturas equipadas com câmeras, que transmitirão imagens em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Delegacias da região e postos de apoio ao turista funcionarão com efetivo extra, incluindo policiais capacitados em línguas estrangeiras.
O acesso à orla só será permitido após revista obrigatória. Pórticos com detectores de metais e câmeras de reconhecimento facial serão instalados em ruas estratégicas, como Princesa Isabel, Siqueira Campos, Constante Ramos e Rainha Elizabeth, entre outras.
Transporte público
O metrô funcionará em esquema especial, com embarque condicionado à compra antecipada de passaportes por faixa horária. Na madrugada do dia 1º, apenas algumas estações permitirão embarque, enquanto as demais funcionarão apenas para desembarque. A operação normal será retomada gradualmente ao longo do feriado.
A SuperVia também terá horários especiais, com fechamento temporário da Central do Brasil na noite do dia 31 e retomada das viagens após a virada, inicialmente com intervalos reduzidos.
Expectativa de público
O Réveillon anterior reuniu cerca de 2,6 milhões de pessoas apenas em Copacabana e mais de 5 milhões em toda a cidade. A expectativa das autoridades é repetir ou até superar esses números em 2026, consolidando o evento como um dos maiores do mundo.