Mulher morre após ingerir planta tóxica confundida com couve
Claviana Nunes, de 37 anos, faleceu após consumir "fumo-bravo"

A mulher que comeu uma falsa couve, Claviana Nunes, de 37 anos, morreu na noite desta segunda-feira (14), na Santa Casa de Misericórdia, localizada em Patrocínio, no Alto Paranaíba (MG).
Claviana estava internada na unidade de saúde desde o dia 8 de outubro, depois de ingerir uma planta tóxica chamada "fumo-bravo", que parece uma folha de couve, mas não é comestível. A mulher começou a se sentir mal horas após ter comido a planta. Quando foi socorrida pelos bombeiros, ela já se encontrava em parada cardiorrespiratória e foi internada em estado grave.
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De acordo com o boletim médico divulgado no último domingo (12), a mulher já apresentava lesão cerebral e possíveis sequelas. A secretária de Saúde do município, Luciana Rocha, confirmou a morte da mulher.
O caso de intoxicação também fez outras três vítimas, que precisaram de atendimento médico. Um homem de 60 anos continua internado na UTI da Santa Casa de Patrocínio, entubado, respirando com ajuda de ventilação mecânica e sedado. Ele apresenta um quadro de saúde considerado instável.
O terceiro paciente é também um idoso, de 64 anos, que apresenta estado de saúde hemodinamicamente estável, respirando com o auxílio de cateter nasal. Seus rins não foram afetados; entretanto, ele continua confuso. A quarta e última vítima, de 67 anos, teve apenas sintomas leves e recebeu alta na tarde da última quinta-feira (10).
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, amostras de alimentos e materiais biológicos já foram coletadas e passaram por análise laboratorial, para identificar o que causou a intoxicação.
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), informou que a planta havia sido preparada para o almoço, e depois que as vítimas a ingeriram, começaram a apresentar mal-estar, dormência na perna, falta de força muscular, dificuldade de respirar e visão prejudicada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.