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Desaparecimento de jovem completa dois meses e família clama por respostas

Kaylane Manhães, de 22 anos, foi vista pela última vez após sair de casa em Belford Roxo

relogio min de leitura | Escrito por Cristine Oliveira | 17 de julho de 2025 - 11:55
Kaylane Manhães, de 22 anos, está desaparecida desde 5 de maio. Família busca respostas e faz apelo por informações
Kaylane Manhães, de 22 anos, está desaparecida desde 5 de maio. Família busca respostas e faz apelo por informações -

Diante da ausência de respostas sobre o paradeiro da jovem Kaylane Manhães da Silva, de 22 anos, desaparecida há dois meses, a família faz um apelo por ajuda para localizá-la. Kaylane foi vista pela última vez no dia 5 de maio, após sair da casa da mãe, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Segundo familiares, a jovem teria deixado a residência com a intenção de visitar parentes do ex-companheiro, já falecido, na comunidade Cesar Maia, na Zona Oeste do Rio. A última movimentação conhecida foi registrada nas redes sociais, onde ela postou fotos pouco antes de perder o contato com a família.


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“Eu ganhei neném no dia 1º de maio e ela foi para o hospital do dia 2 para o dia 3, e no dia 4 ficou dois dias comigo. [...] No dia da alta, ela veio comigo e me deixou em casa. Ela morava com um rapaz. Me deixou em casa e foi embora, e falou assim: ‘Eu volto’. Aí me mandou mensagem perguntando do irmão. Só que ela tem um ex-companheiro que morava no Cesar Maia, que é falecido, só que ela se dá muito bem com a família. A família sempre liga e fala: ‘Vem pra cá’. Então, ela sempre vai numa boa. Aí foi, fez uma postagem no Facebook, na madrugada do dia 4 para o dia 5, nos stories. Viram e me falaram [...]. Ela sempre teve o costume de fazer isso, a gente sabia que ela ia para lá, mas ela entrava em contato com a gente. Só que o problema, dessa vez, é que ela abandonou as redes sociais. Ela não entrava em contato com a gente por telefone, mas a gente via as postagens dela. [...] A última postagem dela no Facebook foi uma foto na casa onde ela estava”, contou a mãe, Lídia Manhães, de 41 anos.

Ainda segundo a família, as tentativas de contato começaram assim que surgiu a suspeita de que algo grave pudesse ter acontecido. Após dias sem resposta, uma mensagem enviada no dia 20 de maio finalmente foi entregue, indicando que o celular de Kaylane havia sido religado. No entanto, desde então, ela voltou a não dar sinais. 

“De lá para cá, a gente nunca mais viu postagem nenhuma. A gente manda mensagem. Desde o dia 5 de maio, não chega mais nenhuma mensagem. [...] Tipo assim, nos dias 7 e 8, não chegava mais mensagem. No dia 20, a minha irmã disse: ‘Lídia, as mensagens para a Kaylane chegaram agora’. Peguei e mandei um ‘oi’, e chegou para ela no dia 20 de maio. Depois desse dia, parece que desligaram o celular de novo e parou de receber. Ninguém mandou mais nada. A gente manda, e a mensagem não chega mais”, contou.

Última postagem feita por Kaylane nas redes sociais antes do desaparecimento, foi na madrugada do dia 5 de maio
Última postagem feita por Kaylane nas redes sociais antes do desaparecimento, foi na madrugada do dia 5 de maio |  Foto: Reprodução - Arquivo Pessoal

Em busca de respostas, familiares entraram em contato com a família do ex-companheiro da jovem; entretanto, não receberam nenhuma informação que pudesse esclarecer o desaparecimento.

“Entramos em contato com a família dele. Minha irmã entrou pelo Facebook, perguntou, e eles falaram: ‘Não sei de nada não, não sei da Kaylane’. Minha irmã perguntou como eles não sabiam, se ela estava na casa deles. [...] Aí bloquearam o pessoal. Fiquei com muita raiva, chamei no Facebook e mandei um áudio. Falei que tínhamos feito um B.O. e que o que estão fazendo é desumano. Eu sou mãe”, disse a mãe de Kaylane.

A mãe de Kaylane faz um apelo a quem puder repassar alguma informação que ajude a localizar a jovem. A família contou que recebeu informações sobre o paradeiro da jovem em localidades que, para eles, não fazem sentido.

“Então, eu gostaria que as pessoas se colocassem no meu lugar de mãe. Não só eu, como muitas mães também passam pela mesma situação. Eu sei que há muitas mães no mesmo barco que eu. Se alguém tiver notícia, ‘acho que vi alguém parecida’, que já fizeram isso comigo... Teve pessoas, sim, que me ligaram de boa: ‘Olha, amiga, não sei, parece muito’. Vieram lá de Cabo Frio, depois falaram na CDD, que é próximo, mas eu não sei onde fica esse lugar. Não tem como eu ir atrás. Como que eu vou? Como a gente vai lá pra Cabo Frio, pra CDD? Cada um fala uma coisa. Que as pessoas se colocassem um pouquinho no meu lugar. Qualquer notícia é bem-vinda, qualquer rastro dela vai ser bem-vindo. Em ligação. Que as pessoas não brinquem com a gente, que é mãe, porque é muito trote que eu recebo. [...] Já que a pessoa não pode ajudar, então, quem tiver notícia, quem estiver com ela, quem viu pela última vez, entre em contato com a gente ou ligue para a delegacia ou para o Disque Denúncia. Mas que não seja mais um caso”, disse a mãe.

Para repassar alguma informação, entre em contato com a mãe: Lídia Manhães – (21) 97090-2861.

Sob supervisão de Marcela Freitas 

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