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Itamaraty não arcará com as despesas do translado do corpo de Juliana Marins

O órgão explicou que o translado é uma decisão da família e que não pode estar relacionada ao dinheiro público

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de junho de 2025 - 14:50
A família da jovem deverá arcar com os custos do translado do corpo
A família da jovem deverá arcar com os custos do translado do corpo -

O governo brasileiro não trará o corpo de Juliana Marins, de 26 anos, de volta ao Brasil, conforme informou o Itamaraty. O corpo da brasileira ainda não tem previsão para retornar ao país. A jovem morreu após cair em uma trilha em um vulcão na Indonésia, no último sábado (21).

De acordo com a pasta, o translado do corpo de brasileiros que morrem no exterior é uma decisão da família e não pode receber dinheiro público.


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Informações repassadas pelo Ministério das Relações Exteriores informam que cabe às embaixadas e consulados oferecer orientação para a família, fazer uma ponte para contatar autoridades locais em outras nações, além de providenciar os documentos, como o atestado de óbito.

Ainda segundo o Itamaraty, o órgão não divulga informações detalhadas sobre a assistência oferecida aos cidadãos brasileiros em outros países.

A morte de Juliana Marins foi confirmada pelo governo brasileiro no fim da manhã de terça-feira (24). A moradora de Niterói sofreu uma queda no Monte Rinjani, vulcão situado a quase 1.200 km da capital Jacarta, Indonésia.

Relembre a operação de resgate

Após quatro dias de procura, o corpo da brasileira foi localizado por equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia. A operação de resgate enfrentou dificuldades por causa do terreno, as condições climáticas e pouca visibilidade na área.

O governo da Indonésia havia informado que um socorrista voluntário conseguiu atingir 600 metros de profundidade do vulcão, e localizou Juliana, já sem vida.

De acordo com a administração do parque, sete socorristas conseguiram se aproximar de onde a niteroiense estava, mas em decorrência da pouca iluminação precisaram recuar, na noite de segunda-feira (23).

O resgate só aconteceu na noite de terça-feira, horário de Brasília, ou seja, no início da manhã de quarta-feira (25), no horário da Indonésia.

No primeiro momento, o corpo de Juliana foi encaminhado ao posto de Sembalum, por meio de uma maca, e logo em seguida , foi levado ao Hospital Bayangkara com o auxílio de uma aeronave.

O governo brasileiro prestou condolências à família e disse que os serviços diplomáticos permanecerão auxiliando aos familiares de Juliana.

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