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Hospital da Mãe Colubandê: Emenda para retomada das obras é aprovada

Obras iniciadas em 2013 estão abandonadas há mais de uma década; emenda parlamentar para retomar construção foi aprovada como parte da LDO

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de junho de 2025 - 18:23
Proposta pela deputada Lilian Behring, medida prevê que obra entre no plano de ações do Governo Estadual no próximo ano
Proposta pela deputada Lilian Behring, medida prevê que obra entre no plano de ações do Governo Estadual no próximo ano -

Uma emenda parlamentar que determina a retomada das obras de construção do Hospital da Mãe Colubandê, em São Gonçalo, foi aprovada como parte do do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. Proposta pela deputada estadual Lilian Behring (PCdoB), a medida prevê que a obra entre no plano de ações do Governo Estadual no próximo ano. A construção da unidade começou em 2013 e está paralisada há mais de uma década.

“Eu sou enfermeira e vejo de perto o sofrimento das mães. Elas precisam de um atendimento de qualidade, mas o que vemos são hospitais superlotados, sem condições mínimas de infraestrutura. O Hospital da Mãe Colubandê foi planejado para salvar vidas, mas virou um reflexo do abandono que a saúde pública sofre em nossa região”, disse a deputada.


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Com um investimento de 37 milhões de reais, as obras no espaço previam a construção de uma maternidade com UTIs, salas de parto cirúrgico, consultórios médicos, quartos de internação e uma unidade de observação para recém-nascidos. A previsão inicial era de que o Hospital realizasse 800 partos e 10 mil consultas por mês. Desde 2015, no entanto, o espaço não recebe obras e a estrutura do edifício, que fica ao lado da UPA do Colubandê, está abandonada.

“É revoltante pensar que mais de 30 milhões de reais foram jogados fora sem trazer qualquer benefício para a nossa gente. A população de São Gonçalo e região merece um hospital de verdade, e não um monumento de incompetência. A nossa luta não é só pela conclusão de uma obra, é pela vida das mães e das crianças que estão sendo prejudicadas pela ineficiência do poder público”, disse Lilian.

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