Sem previsão: demora em obra na passarela do Colubandê preocupa moradores em São Gonçalo
Estrutura na rodovia RJ-104 foi interditada para reparo no final de maio; rampas seguem sem possibilidade de acesso

Interditada há mais de três semanas, a passarela que garante a travessia de pedestres de um lado para o outro da rodovia RJ-104, no Colubandê, em São Gonçalo, permanece sem previsão de reinauguração. Um dos principais meios de acesso à entrada do bairro Almerinda, a estrutura está fazendo falta no cotidiano dos moradores, que reclamam da demora no reparo. Na última segunda (24), a equipe de OSG esteve no local e encontrou as obras paradas.
A passarela, que fica em frente à loja de materiais de construção Chatuba, foi fechada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ) e pela Defesa Civil no último dia 30 de maio, por conta de um buraco em uma das rampas de acesso. O Departamento assumiu a responsabilidade pelos reparos, mas, até o momento, ainda não deu uma data prevista para voltar a permitir o acesso à estrutura.

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Para os moradores, o problema é o estopim de uma falta de atenção às condições da estrutura nos últimos anos. “A passarela nunca teve manutenção. Foram deixando até chegar no ponto em que a gente está, que não tinha como ninguém passar correndo risco de acidente. E agora tem essa obra morosa. As pessoas estão atravessando por baixo numa RJ perigosa. É uma pista perigosíssima. É uma morosidade para se reformar uma passarela que já deveria vir sofrendo manutenções”, destaca Ana Souza, de 49 anos, moradora do bairro Almerinda.
Enquanto a estrutura está fechada, a orientação é procurar a passarela mais próxima, que fica a cerca de 500 metros, na altura da UPA do Colubandê. A distância para a outra estrutura, no entanto, tem sido motivo de reclamação para moradores mais idosos. Além disso, a mudança de uma passarela para a outra têm deixado o ponto da Chatuba um pouco mais deserto e, em alguns horários, mais inseguro, como contam os mototaxistas que atuam na região.

“Eu acho que a falta da passarela atrapalha o morador, mas não tanto assim, porque tem outra passarela ali na Upa. O problema tem sido para a gente do mototáxi. Está ruim para a gente, porque nossos clientes, ao invés de descerem no ponto daqui, estão descendo lá. E a gente está aqui todo dia perto da obra temos visto; pelo que os funcionários falaram, estão com material atrasado”, conta o mototaxista Felipe Paranhos, de 39 anos.
Procurado, o DER-RJ disse que não tem novas atualizações sobre as obras e não deu um prazo específico. “O DER já está com o projeto pronto para recuperação da passarela do Colubandê. Uma empresa será contratada para fazer os serviços emergenciais do equipamento. O DER orienta que, enquanto isso, as pessoas utilizem a passarela próxima e a sinalização no local para evitar o risco de acidentes, informou o departamento na última nota sobre o assunto.