Casos de crise respiratória em idosos e crianças continuam em alta no país
Informação está no Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz

O boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta quinta-feira (5), informa que casos de gripe respiratória grave aguda (SRAG) por Influenza A e pelo vírus sincicial respiratório (VSR) continuam em alta no país. A mortalidade entre idosos e crianças por SRAG, nas últimas oito semanas foi semelhante.
Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, avalia que apesar do aumento de casos de SRAG em crianças no país, alguns estados das regiões Centro-Sul, Norte e Ceará, mostra uma interrupção nas ocorrências: “Reforço a importância da vacinação contra o vírus da influenza A, especialmente nas populações mais vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes.”
A pesquisadora também aponta que os casos de SRAG em crianças de até 4 anos têm sido impulsionados principalmente pelo VSR. “O rinovírus e a influenza A também têm contribuído para o aumento dos casos de SRAG nessa faixa etária e em adolescentes até 14 anos.” A especialista destaca ainda que “os dados laboratoriais por faixa etária indicam que a influenza A é responsável pelo aumento das hospitalizações por SRAG entre idosos a partir dos 65 anos, adultos e jovens a partir dos 15 anos”.
Leia também:
Motorista morre e frentista fica ferido após explosão em posto de combustível no Centro do Rio
Moraes converte prisão de Carla Zambelli de preventiva para definitiva
O boletim informa que 25 das 27 unidades da federação apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco e com tendência a crescimento: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
O InfoGripe informa também que 15 das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta e com sinal de crescimento de longo prazo: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.