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Corrida no Setembro Amarelo celebra a importância do esporte para a saúde mental

Evento ocorreu no sábado (21)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 24 de setembro de 2024 - 16:42
Setembro amarelo e importância dos esportes na saúde mental
Setembro amarelo e importância dos esportes na saúde mental -

No Brasil, entre os anos de 2011 e 2022, a taxa de suicídio entre jovens cresceu 6%, enquanto 3,7% da população geral tirou a própria vida. Diante de números tão alarmantes de um estudo desenvolvido pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Fiocruz), os voluntários do Todo Mundo Corre pela Vida resolveram apressar o passo e realizar uma corrida na manhã deste sábado (21), no Aterro do Flamengo. O objetivo do evento, realizado no Setembro Amarelo, era mostrar a importância dos exercícios físicos para manter a saúde mental.

“Não é apenas uma corrida. Tem um abraço, um aconchego, um carinho. Mostramos o significado da vida por meio da atividade física que é a corrida. Enfim, a sensação do pertencimento vai além do evento. O projeto tomou uma ordem de grandeza que a gente não esperava e fico muito feliz, não apenas em participar da corrida, mas de conseguir, por meio da nossa iniciativa, trazer pessoas que realmente precisam de atenção”, disse Bruno Pugliese, um dos organizadores do evento.


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Já Renato de Paula, um dos participantes da corrida, fez questão de elogiar o evento e a iniciativa do grupo de voluntários em chamar a atenção para números tão significativos em relação ao suicídio.

“O grupo Todo Mundo Corre pela Vida organizou mais um evento lindo que mostra que o esporte é terapêutico, que profissionais especializados precisam ser direcionados para tratar do tema suicídio e que nenhuma mente está blindada contra os pensamentos negativos. Estudos mostram que conversar sobre suicídio pode tirar os pensamentos suicidas. O grupo Todo Mundo Corre pela Vida está de parabéns pela iniciativa e sempre teve o meu apoio quando estive à frente da Suderj, apoiando eventos para debater tema tão delicado”, ressaltou Renato de Paula, PhD em Bioquímica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Neurociência pelo Imperial College London, na Inglaterra.

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