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Grupo protesta em frente a shopping de Icaraí, em Niterói, após denuncia de transfobia

Estudante de Pedagogia, que é uma mulher trans, alega ter sido impedida de entrar no banheiro destinado a mulheres após ser abordada por funcionárias,

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de setembro de 2024 - 19:55
Protesto aconteceu em Icaraí, na noite dessa quinta-feira
Protesto aconteceu em Icaraí, na noite dessa quinta-feira -

Cerca de 50 pesoas fizeram um protesto em frente ao Shopping Icaraí, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, na noite da última quinta-feira (13) para denunciar suposta transfobia envolvendo a estudante de pedagogia Lua Quintelo, de 20 anos, que é uma mulhe trans e denunciou ter sido proibida de usar o banheiro feminino do estabelecimento comercial.

Lua relatou que por volta de 17h desse dia, foi impedidada de entrar no banheiro do shopping após ser abordada por duas funcionárias. Segundo Lua, as trabalhadoras teriam afirmado que, após reclamações de clientes e uma ordem da administração, ela não poderia mais utilizar o banheiro destinado a mulheres e deveria, caso necessário, pedir a chave do banheiro para pessoas com necessidades especiais, se quisesse utilizar o local.


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Por fim, Lua disse que o protesto desta quinta (12) foi organizado não só por conta de seu caso, mas pelas outras ocorrências de transfobia e preconceito ao redor do Estado do Rio. A vereadora niteroiense Benny Brioli, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Niterói, informou que o shopping já foi oficializado sobre o caso. 

A parlamentar Benny Briolly afirmou que Lua fará um boletim de ocorrência nesta sexta (13). Através da nota oficial, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL), se manifestou oficialmente sobre o caso e disse não compactuar com a atitude cometida pela vereadora. "Não se trata de desrespeitar o ser humano tendo ele/ela as suas escolhas. Se trata de não sermos obrigados a nada, nem a "engolir", como dito às claras pela vereadora, termos os banheiros destinados às nossas mulheres e crianças divididos com pessoas do sexo oposto.", diz parte da nota. 

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