Ex-mulher de Lulinha registra denúncia alegando ser vítima de violência doméstica
Defesa nega as acusações
![Luís Cláudio Lula da Silva nega as acusações](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Ex-mulher-de-Lulinha-registra-denuncia-alegando-se0014391200202404030949-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FEx-mulher-de-Lulinha-registra-denuncia-alegando-se0014391200202404030949.jpg%3Fxid%3D605037%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713816514&xid=605037)
Filho caçula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, de 39 anos, o Lulinha, é acusado de agressões frequentes pela médica Natália Schincariol, com quem se relacionou por cerca de dois anos, até os supostos episódios de violência doméstica terem se intensificado.
A médica registrou boletim de ocorrência eletrônico contra Luís Cláudio na tarde de ontem (2/4), na Delegacia da Mulher, no Cambuci, em São Paulo. Na sequência, ela prestou depoimento por videoconferência.
O documento elencou alguns "episódios de violência", indicando que a mulher ficou "afastada do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões" e foi "hospitalizada com crises de ansiedade".
Natália também relatou receber ameaças e ofensas constantes. O marido a teria chamado de 'doente mental, vagabunda, louca'. Ainda alegou ser alvo de difamação e calúnia. Com relação à agressão física por ela atribuída ao filho do presidente, Natália disse ter recebido uma 'cotovelada na barriga' ao recusar entregar seu celular ao marido.
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O boletim de ocorrência também registra que o empresário teria "mantido relações sexuais com outras mulheres de forma desprotegida, contraído infecção e exposto a ex a risco conscientemente".
A vítima afirma ainda que tem sido “manipulada” e “ameaçada” para não denunciar as agressões, sob a alegação de que o agressor é filho do presidente e que “possui influência para se safar das acusações”.
Em nota, a advogada Carmen Tannuri, que defende Luís Cláudio, nega as acusações. Alegou, ainda, que as "mentiras" da médica são enquadráveis como calúnia e que serão tomadas "as medidas legais pertinentes".