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Justiça autoriza exumação e família enterra corpo de idosa que havia sido trocado

Outra família já havia enterrado o corpo da aposentada quando seus familiares chegaram para fazer o reconhecimento

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 01 de abril de 2024 - 10:33
Os corpos de Rosa Maria Marinho Medrado, de 70 anos, e de Rosa Maria da Conceição Elói, de 44 anos, foram trocados em hospital
Os corpos de Rosa Maria Marinho Medrado, de 70 anos, e de Rosa Maria da Conceição Elói, de 44 anos, foram trocados em hospital -

Após a Justiça autorizar a exumação, a família da idosa Rosa Maria Marinho Medrado, de 70 anos, que havia tido seu corpo trocado com o de outra paciente em um hospital de Duque de Caxias, conseguiu realizar o enterro da aposentada no final da manhã deste domingo (31), no Cemitério Nossa Senhora do Pilar, no mesmo município.

O sepultamento "correto" ocorreu três dias após a morte da idosa, na última quinta-feira (28) por complicações de um câncer nos ossos. Isso porque quando sua família havia chegado para fazer o reconhecimento do corpo da aposentada, na manhã da quinta, ele já havia sido enterrado no Cemitério de Belford Roxo pela família de outra paciente que também havia morrido, Rosa Maria da Conceição Elói, de 44 anos.


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Um dos filhos de Rosa Maria Elói teria feito seu reconhecimento, porém comunicou que não viu quando levaram a mãe para o caixão, que ficou fechado durante todo o velório. A mulher faleceu em decorrência de um choque séptico provocado por problemas no coração na última terça-feira (26), também na Unidade Pré-Hospitalar José Moreira da Silva, porém dois dias antes da morte de Rosa Maria Medrado.

Por conta da confusão, a família Marinho Medrado entrou com um pedido no Plantão Judiciário para a exumação do corpo da aposentada, que aconteceu no sábado (30). A troca foi confirmada e os familiares puderem fazer o sepultamento. Já o corpo da outra paciente foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias. Seu enterro deve acontecer nesta segunda-feira (1º).

O caso está sendo investigado pela 60ª DP (Campos Elíseos). Até o momento já foram ouvidos filhos das duas pacientes, um policial, um agente funerário, dois coordenadores do hospital e um segurança da unidade de saúde.

O que dizem os envolvidos

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias, em resposta ao G1, a direção da UPH Pilar tem dado suporte às famílias e os funcionários que podem ter causado o erro estão afastados de suas funções até o término da sindicância interna que foi aberta para apurar todo o processo.

Já a Prefeitura de Caxias informou ao veículo de imprensa que lamenta o ocorrido e que não compactua com práticas e condutas irresponsáveis nas unidades de saúde. A gestão também disse que está acompanhando a investigação da Polícia Civil.

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