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Estudante leva tiro, acha que é pedrada e dirige mais de 300 km com projétil na cabeça

Mateus Facio foi atingido no Réveillon, enquanto estava na praia, no Rio; Jovem descobriu projétil após passar mal e procurar hospital em Juiz de Fora

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de janeiro de 2024 - 09:46
Após se sentir mal, o jovem procurou hospital e descobriu o projétil
Após se sentir mal, o jovem procurou hospital e descobriu o projétil -

O estudante mineiro que levou um tiro na cabeça em uma praia de Cabo Frio durante o Réveillon seguiu os dias de descanso acreditando ter sido atingido por uma pedrada e dirigiu mais de 300 até Juiz de Fora, onde mora.

A viagem, feita em 7 horas, não teve intercorrências, e Mateus Facio seguiu a vida normalmente até que, quatro dias depois, começou a se sentir mal e procurou um hospital da cidade.


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Só após exames, o jovem descobriu que a pedrada levada no dia 31 de dezembro, na verdade, foi um disparo de projétil calibre 9 milímetros que já estava pressionando o cérebro dele.

“Imaginei que fosse uma pedrada, algo do tipo. Ouvi um barulho tipo de explosão, só que dentro da minha cabeça. Então eu olho pra frente e tá todo mundo sem entender nada e eu ‘ai ai ai'", afirmou.

Um médico, que estava com o grupo de turistas, estancou o sangramento, colocou gelo e os jovens seguiram para a noite de Réveillon, em Búzios.

“No dia 2 de janeiro volto para Juiz de Fora, sem sentir nada. No dia 3 trabalhei pela manhã, à tarde fui no Rio de Janeiro, num bate e volta para resolver umas coisas. No dia 4 foi quando eu descobri o que tinha realmente acontecido porque à tarde fui tirar um cochilo e acordei com o braço um pouco bobo, a mão com movimento estranho, sentia os dedos mexendo, mas não tinha confiança para pegar uma coisa”, declarou o jovem.

Após exames em um hospital particular de Juiz de Fora, foi identificada a bala na cabeça de Mateus, que precisou ser operado. Ele ficou dois dias no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade e mais um dia no quarto.

Investigações

O projétil retirado da cabeça do estudante será encaminhado para a Polícia Civil de Cabo Frio, que ficará responsável por investigar de onde saiu a bala e quem efetuou o disparo.

Segundo a Polícia Militar, não houve registro de nenhuma ocorrência no dia envolvendo tiros na região da praia.

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