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Rainha de bateria perde voo para África após ser submetida a inspeção da PF em Guarulhos

Sambista tinha apresentação marcada em Beni e não conseguiu realizar show

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 08 de janeiro de 2024 - 16:29
Cíntia é rainha de bateria da Acadêmicos da Realengo
Cíntia é rainha de bateria da Acadêmicos da Realengo -

Nesta segunda-feira (8), a rainha de bateria da escola de samba Acadêmicos de Realengo, Cíntia Barbosa, compartilhou em suas redes sociais que perdeu seu voo para Beni, na África, após ser alvo de procedimento da Polícia Federal (PF), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Cíntia iria se apresentar no país africano, e, por ter perdido o voo, não conseguiu realizar o show. A sambista foi impedida de embarcar no avião por suspeita de estar transportando droga. "Fui impedida de seguir a viagem pela PF de Guarulhos, juntamente com cinco negros, depois de anos de viagens. Me fizeram perder o voo, depois de toda abordagem, me prometeram uma viagem seguinte na outra madrugada, a qual não tinha mais vaga", contou, em post publicado em suas redes.

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Uma publicação compartilhada por Cintia Barboza (@eucintiabarboza)

Cíntia relata ter passado 24h no aeroporto sem nenhum auxílio. A rainha de bateria, junto com os outro cinco que também foram submetidos a inspeção, foi levada ao Hospital Geral em Guarulhos, e realizou um raio-x no aparelho body scan, para comprovar que não estava carregando entorpecentes no organismo.


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Três pessoas do grupo estavam transportando drogas no corpo e foram presas em flagrante. Em nota publicada no Instagram, a Acadêmicos de Realengo se pronunciou sobre o ocorrido. "A Acadêmicos de Realengo vem por meio desta, Repudiar a ação e o Racismo sofrido por nossa Rainha de Bateria no Aeroporto de Guarulhos por parte da Polícia Federal.

Nossa escola não tolera e jamais apoiará qualquer tipo de preconceito, racismo, homofobia e qualquer intolerância contra o ser humano", diz o comunicado. A Polícia Federal informou, também em nota, que repudia qualquer tipo de preconceito. ""A PF repudia e combate todo tipo de tratamento discriminatório, referente à etnia, raça, gênero, idade, nacionalidade, orientação sexual, condição social ou religião", informou.

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