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Ex-policial condenado pela morte de George Floyd é esfaqueado na prisão

O caso de repercussão mundial reforçou a campanha "Vidas negras importam”, contra violência policial e racismo; Derek Chauvin tem quadro de saúde estável

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de novembro de 2023 - 11:13
Chauvin, de 47 anos, está Instituição Correcional Federal de Tucson
Chauvin, de 47 anos, está Instituição Correcional Federal de Tucson -

Autoridades dos Estados Unidos confirmaram que Derek Chauvin, ex-policial de Minneapolis condenado pelo assassinato de George Floyd, foi esfaqueado em uma prisão nesta sexta-feira (24).

Chauvin, de 47 anos, está Instituição Correcional Federal de Tucson. Após ser esfaqueado, ele recebeu atendimento médico de imediato e se encontra estável. Nenhum outro prisioneiro ou funcionário da instituição ficou ferido, segundo o FBI.


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“A violência é bárbara e trágica e nunca deve ser motivo de comemoração. As notícias de hoje são motivo para uma reflexão silenciosa enquanto o mundo continua a processar e Minneapolis tenta curar, de feridas muito abertas”, afirmou o chefe da polícia de Minneapolis, Brian O’Hara, à afiliada da ABC News, KSTP.

O’Hara lembrou ainda das ações de Chauvin em 25 de maio de 2020, quando ele manteve o joelho na nunca de Floyd. Segundo o chefe de polícia, a atitude de Chauvin “foi inequivocamente criminosa”, mas que nada justifica a violência na prisão.

Relembre o caso George Floyd

As cenas da violência de Chauvin contra Floyd rodaram o mundo e causaram revolta. Nas imagens é possível ver que, por mais de 9 minutos, o policial pressionou a vítima no asfalto. Floyd, algemado e deitado de bruços, disse várias vezes que não conseguia respirar.

Após desmaiar ele foi levado para um hospital, onde constatou-se sua morte. Protestos em todo o mundo reforçaram a campanha “Vidas negras importam”, pedindo o fim da brutalidade policial e o racismo.

Chauvin foi considerado culpado de homicídio não intencional em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio culposo em segundo grau. Ele foi condenado a 22 anos e meio de prisão em junho de 2021.

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