Advogado de Monique Medeiros alega que a mulher está sofrendo violação dos seus direitos na prisão
Defesa da ré enviou um documento de 45 páginas para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
![Monique passou um tempo em liberdade condicional, mas voltou para a prisão no dia 6 de julho.](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/130000/1200x720/Advogado-de-Monique-Medeiros-alega-que-a-mulher-es0013958400202310161825-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F130000%2FAdvogado-de-Monique-Medeiros-alega-que-a-mulher-es0013958400202310161825.jpg%3Fxid%3D577551%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713808129&xid=577551)
Nesta segunda-feira (16), a defesa de Monique Medeiros enviou um documento de 45 páginas para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. O documento contém denúncias da violação de direitos que Monique tem sofrido no presídio de Talavera Bruce, em Bangu. O advogado da ré, Hugo Novais, alega que ela está sendo privada de beber água e mantida em um local insalubre, com ratos, aranhas e baratas.
Monique Medeiros é investigada por participar da morte do filho, Henry Borel, juntamente com o ex-vereador Jairo de Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho. O crime aconteceu no apartamento que eles dividiam na Barra da Tijuca, e a criança morreu no dia 8 de março de 2021. Monique foi presa 1 mês depois da morte, no dia 8 de abril.
Henry Borel tinha 4 anos e, no dia de sua morte, já foi levado ao hospital sem vida. Os exames de necropsia apontaram que o menino tinha 23 lesões no corpo, e o menino morreu por laceração hepática e ação contundente.
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O documento traz um relatório da Defensoria Pública que afirma que Monique está sendo ameaçada. A ré não consegue conviver com outras presas, por estar sofrendo ameaças delas, e também não está praticando sua religião na unidade prisional.
Monique Medeiros irá a júri popular, e será julgada por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tortura por omissão relevante e coação de testemunhas no curso do processo.