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Menina que teve dedo amputado por erro médico recebe alta em São Gonçalo

Lara estava internada há nove dias por picada de mosquito na testa; na semana passada, ela teve parte do dedo mindinho amputado

relogio min de leitura | Escrito por Felipe Galeno | 23 de março de 2023 - 18:04
Secretaria de Saúde informou que seguirá acompanhando caso
Secretaria de Saúde informou que seguirá acompanhando caso -

A bebê que teve parte do dedo mindinho amputado por erro médico na semana passada finalmente recebeu alta do Pronto Socorro Infantil de São Gonçalo, onde ainda estava internada, na manhã desta quinta-feira (23/03). A pequena Lara de Souza, de 1 ano e 8 meses, ficou nove dias internada na unidade.

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do município informou que seguirá acompanhando o caso da menina, que será "assistida por equipe da Atenção Básica em uma unidade de saúde da família". Adriana Lemos, avó da vítima disse que o município agendou consultas médicas. "Eu perguntei [a Secretaria] o que o município poderia fazer pela gente e ela informou que não haveria mais nada que pudesse fazer. Eu respondi: 'Então minha neta amputa o dedo e ganha uma consulta?'", contou Adriana.


Relembre o caso:

➢ Pronto Socorro teria tentado esconder da família caso de bebê que teve dedo amputado

➢ Menina de 2 anos tem parte do dedo amputado no Pronto Socorro Infantil de São Gonçalo


Nesta quarta (22/03), a mãe da vítima, Bruna Oliveira, prestou depoimento na 72ª DP (Mutuá). Ela nega que a criança estivesse agitada na hora de retirar o curativo, conforme teriam alegado funcionários da unidade, segundo relatos. O pai e avó da menina já havia conversado com os policiais na semana passada. O caso foi registrado como lesão corporal. A delegacia segue investigando o caso.

Lara foi internada na unidade para tratar uma picada de mosquito na testa, que inflamou. Profissionais da unidade abriram um acesso intravenoso na mão da menina para aplicação de soro e medicamentos, e decidiram enfaixar o local para que a criança não mexesse no acesso. Na hora de remover as ataduras do curativo, uma técnica em enfermagem acabou cortando a falange superior do dedo mindinho da menina, que precisou ser amputada. A funcionária acusada de cometer o erro médico segue afastada.

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