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Abrigo Cristo Redentor nega rumores sobre ter sido fechado e seguir pedindo doações

Páginas de redes sociais denunciaram que o abrigo está recolhendo doações com portas fechadas

Escrito por Daniel Magalhães | 05 de julho de 2022 - 17:59
Superintendente financeiro e presidente da instituição desmentiram os boatos
Superintendente financeiro e presidente da instituição desmentiram os boatos -

A administração do Abrigo Cristo Redentor foi a público desmentir a informação de que a instituição estaria com as portas fechadas e mesmo assim pedindo doações. A informação das supostas denúncias foram reveladas pela página Itaboraí Enfoco, no Facebook, e replicadas por outras páginas na mesma rede social.

"Abrigo Cristo Redentor em São Gonçalo fechado é UMA VERGONHA para a cidade!!

Falta de comprometimento de seus administradores, incompetência, descaso, denúncias de corrupção, dentre outros problemas levaram esse local de acolhimento de idosos abandonados a fechar as suas portas. Vale salientar que chegaram a nós da página, denúncias que dão conta que pessoas que já estiveram a frente de cargos de chefia da instituição, mesmo com as atividades do local estando encerradas, continuam a pedir doações para o antigo abrigo!! Estamos de olho!!", diz a postagem publicada no domingo (3).

O presidente e o superintendente financeiro do Abrigo Cristo Redentor, José Jerônimo e Ademir Nunes afirmam que não há mais idosos residentes na instituição, mas negam que a instituição esteja com as portas fechadas. Ainda segundo eles, as doações acontecem de forma voluntária e, mesmo assim, eles frisam que alertam os doadores de que os donativos não são necessários, já que não há mais idosos internados no local.

"O abrigo está funcionando porque ele tem patrimônios, tem imóveis alugados e uma outra série de fatores. A gente tá levando a situação adiante inclusive colocando dinheiro do nosso próprio bolso. Então o estado, que ainda continua devendo, retirou os idosos, espalhou por aí, mas não pagou nada", iniciou o presidente José Jerônimo.

"O abrigo está com problemas financeiros, mas ainda tem um nome muito forte, aí as pessoas chegam querendo doar. Semana passada, veio alguém querendo doar 150 cobertores. Eu então, por uma questão moral, alertei que não precisava porque não temos idosos internados no momento e orientei a pessoa a doar para uma outra instituição. Nós não pedimos doações, há muito tempo a gente não pede uma doação porque a gente não está precisando. Seria uma coisa absurda fazer isso", completou Ademir. "Eu duvido que alguém encontre alguma publicação ou vídeo nosso dizendo que precisamos de doação. Depois que os idosos foram retirados daqui isso não aconteceu mais. Não tem nenhuma coisa desse tipo, de forma alguma", salientou.

 

Os administradores do Cristo Redentor acreditam que as denúncias anônimas que a página alega ter recebido são de ex-funcionários ressentidos por terem sido demitidos do Abrigo, que passa por dificuldades financeiras.

"O fato é que tinham mais funcionários que idosos e tivemos que mandar um monte de gente embora, e outros pediram demissão voluntária. Essa postagem na página foi combinada, não tenho receio de afirmar isso, porque muita gente ali está com ações contra o abrigo", completou Ademir.

De acordo com os administradores do Abrigo, já foram tomadas ações referente à publicação postada pelas páginas de Facebook.

“Não conheço esse veículo, estou tentando entrar em contato com eles e não consegui ainda. Pedi a outras pessoas, que também estão tentando e nada ainda. Eu quero que entrem em contato com a gente e nos deem a oportunidade. Por que antes de fazer a postagem não questionaram minimamente? Porque essa é uma acusação grave. Como não consegui o contato ainda, coloquei nas mãos do nosso advogado que vai decidir o que deve ser feito. Eu queria que provassem o que estão me acusando de fazer, que vá na polícia e faça a denúncia, de forma identificada. Não tem porque ter medo da gente, somos dois velhinhos, pessoas pacíficas, nossa vida é ilibada, correta. Se alguém quer denunciar a gente, que faça abertamente e também nos procure.", concluiu.

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