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Anvisa libera venda de mais três produtos à base de cannabis em farmácias

Com a decisão, serão 14 produtos e um medicamento aprovados no Brasil. O uso da maconha medicinal vem enfrentando resistências e entraves no país

Escrito por Redação | 27 de fevereiro de 2022 - 17:07
São mais três produtos aprovados
São mais três produtos aprovados -

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou a importação e a venda de mais três produtos com base de cannabis, em farmácias e drogarias no Brasil. A decisão veio através de uma publicação do Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira.

Os novos integrantes listados são Canabidiol Belcher 150 mg/mL, Canabidiol Aura Pharma 50 mg/mL e Canabidiol Greencare 23,75 mg/mL, os dois primeiros serão fabricados na Suíça e o último na Colômbia.

Os três produtos são vendidos nas concentrações de acordo com a aprovação e com até 0,2% de tetrahidrocanabinol (THC). Será necessário apresentar uma receita médica do tipo B (azul). A maconha medicinal poderá ampliar o rol de tratamentos para as doenças como a esclerose múltipla, ansiedade, depressão e fibromialgia.

Com esta nova medida, o número de produtos aprovados a base de maconha, sobe para 14, além de um medicamento. Apesar das novas liberações, o uso da cannabis medicinal ainda possui dificuldades. Um pouco mais de dois anos depois da liberação da Anvisa, para vender em farmácias os medicamentos à base cannabis, porém rejeitar o cultivo em casa para os fins medicinais.

Vale lembrar que, o debate para o uso da cannabis medicinal começou em 2015, quando a Anvisa liberou a prescrição de produtos e de medicamentos que continham o tetrahidrocanabinol (THC) (que passou a ser parte do regulamento), de uma maneira isolada ou junto com o CBD. Logo depois, a medida permitiu o THC como base do produto. Em 2017, foi liberado para o uso de tratamentos para espasmos prolongados, devido a esclerose múltipla. Já em 2019, outro debate foi criado, devido a duas propostas com a Anvisa, que visava buscar uma autorização para o plantio para fins medicinais e científico e a outra para registro de medicamentos à base da planta.

A segunda proposta venceu, depois de uma votação unânime. A primeira proposta foi arquivada. 

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