Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1515 | Euro R$ 5,5085
Search

Tragédia em Petrópolis faz reacender memórias em sobreviventes do Morro do Bumba

Deslizamento em Niterói ocorreu em abril de 2010

relogio min de leitura | Escrito por Ana Carolina Moraes e Daniel Magalhães | 17 de fevereiro de 2022 - 19:00
Jair viu seus sobrinhos, irmã e mãe morrerem no Bumba em 2010
Jair viu seus sobrinhos, irmã e mãe morrerem no Bumba em 2010 -

Lama caindo, pessoas soterradas, amigos encontrados sem vida, casas destruídas, gritos por socorro. Essas são as cenas que têm aparecido na TV nos últimos dias devido ao temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, na região Serrana do Rio, causando enchentes, destruindo casas e matando 104 pessoas até a última quarta-feira (16). A tragédia na serra, contudo, está longe de ser alguma novidade no Rio de Janeiro. As imagens atuais lembram, e muito, o que Niterói viveu em abril de 2010, quando após uma intensa noite de chuva o Morro do Bumba, localizado no bairro Viçoso Jardim, sofreu com deslizamentos de grandes proporções causando quase 50 mortes.

O OSG procurou algumas das pessoas que estiveram no deslizamento do Morro do Bumba e reviveu estas histórias. O trauma e o medo de que essa tragédia se repita ainda permanecem no cotidiano de quem conseguiu se salvar do desastre. Ver a situação se repetindo em Petrópolis acaba trazendo mais dor e raiva para quem sabe que o investimento público é necessário e poderia evitar situações como essa.

O autônomo Jair dos Santos, de 45 anos, perdeu quatro sobrinhos no dia do desabamento no Bumba. Umas das sobrinhas, Rebeca, tinha apenas 9 meses de vida, enquanto João Vítor, outro sobrinho, tinha pouco mais de um ano; Yuri tinha 4 e Dayane, a mais velha, tinha 10 anos. Todas essas crianças morreram no Bumba e não chegaram a ter um futuro. Esse é o sentimento de Jair, que conta que rever a situação se repetindo em Petrópolis é "extremamente triste".

"Minha casa caiu antes do deslizamento total de terra que matou muita gente. A minha casa e de mais outras duas pessoas caíram dois dias antes em um deslizamento de terra menor. Morávamos eu, minha mãe, minhas irmãs, meu cunhado, os filhos dela e outras pessoas. Lembro que eu estava com minha mãe quando tudo ocorreu. Foi tudo muito rápido e, quando eu vi, lembro de estar debaixo da terra, soterrado, com a minha mãe. Tinha uma porta da nossa casa pressionando a gente e não conseguíamos pedir ajuda, até um vergalhão entrou na minha perna na ocasião. Ficamos soterrados das 2h da manhã até às 7h. Eu consegui ser resgatado pelos bombeiros junto com minha mãe, mas ela não resistiu e morreu dias depois no hospital. Só depois que eu sai da terra que eu soube que minha irmã morreu agarrada com dois dos meus sobrinhos, tentando salvá-los. Ela e as crianças foram soterradas", contou ele emocionado. 

Jair se emocionou ao contar sua história para o OSG
Jair se emocionou ao contar sua história para o OSG |  Foto: Layla Mussi
 
Ver toda essa situação de Petrópolis é muito triste. Eu perdi seis pessoas da minha família, sendo quatro sobrinhos, uma mãe e uma irmã. Lá em Petrópolis já tem mais de 100 pessoas mortas e é muito triste. Muita gente de lá ainda nem achou sua família, não sabem como eles estão, é uma sensação muito ruim Jair dos Santos
  
Jair viu seus sobrinhos, irmã e mãe morrerem no Bumba em 2010
Jair viu seus sobrinhos, irmã e mãe morrerem no Bumba em 2010 |  Foto: Layla Mussi
Jair tatuou o nome dos parentes que morreram no Bumba em suas costas
Jair tatuou o nome dos parentes que morreram no Bumba em suas costas |  Foto: Layla Mussi
 

Quem também reviveu esses momentos de tristeza do Bumba com a tragédia de Petrópolis, mesmo após esses quase 12 anos, foi o aposentado Adelino José da Fonseca, de 67 anos. Ele conseguiu sair de sua casa com suas duas filhas e a esposa no dia da tragédia e não viu nenhum ente querido seu ser morto, apenas amigos.

"Quando caíram as três primeiras casas, dois dias antes da tragédia, como a do Jair, eu falei pro pessoal do Bumba que precisávamos sair dali. Lembro que já haviam bombeiros trabalhando para tirar as pessoas soterradas das primeiras casas e esse trabalho durou dois dias. Ao final, eu perguntei para eles se havia mais algum perigo, porque se já havia caído terra poderia cair o restante, e as autoridades falaram que não. Foi nesse mesmo dia que caiu o restante da terra. Eu lembro que estava com minha família em casa, estávamos nos arrumando para ir ao hotel, porque eu já estava com medo de ficar ali no Bumba, quando ouvimos o barulho e vimos aquela terra toda deslizando, cobrindo casas. Meu cunhado mesmo ficou preso debaixo da laje, gritando "socorro". Na hora, conseguimos sair pela janela de trás e não ficamos presos, nossa casa não foi atingida pela lama, mas as que estavam ao redor sim. Foi tudo muito rápido, logo já haviam bombeiros para o resgate das pessoas", contou ele.

O aposentado disse que ficou sem chão quando soube que amigos seus haviam falecido. "Eu falei para todos que deveríamos ir embora horas antes do desastre, eu mesmo estava me preparando para sair, mas não deu tempo. Muitos vizinhos perderam tudo, filhos, casa. Nós só ficamos com nossa roupa do corpo. Eu morava lá desde 1997. Espero que lá em Petrópolis, Deus abençoe a todos e acalente o coração dos que perderam entes queridos", afirmou ele.

O aposentado e as outras 92 famílias do Morro do Bumba que foram direcionadas pelo governo para morar no condomínio Várzea das Moças, localizado na Estrada Velha de Maricá, porém, ainda vivem com medo. No final de 2021, o OSG noticiou que os prédios do residencial começaram a rachar e apresentar desabamentos de terra. Os moradores revivem o pesadelo de 2010 no terreno novo aonde moram. "Eu não sobrevivi ao Bumba para morrer aqui. Durmo todos os dias com medo de como esse prédio vai acordar, se vai ter outro desabamento ou se alguém vai vir aqui melhorar", contou Adelino.

Encostas próximas ao estacionamento e ao Bloco 2 do condomínio Várzea das Moças desabaram e formaram buracos que tendem a crescer. Além disso, uma área de concreto que protegia o esgoto da exposição ao sol foi atingida nos desabamentos e uma parte do esgoto está à céu aberto, trazendo bichos e um forte odor de lixo para o ambiente. A Caixa Econômica Federal informou, segundo eles, que uma obra seria feita no local a partir de janeiro deste ano, o que não aconteceu. 

Buracos na estrutura do prédio em que moram preocupam os sobreviventes do Bumba
Buracos na estrutura do prédio em que moram preocupam os sobreviventes do Bumba |  Foto: Layla Mussi
 
Deslizamentos de terra no prédio em que moram preocupam os sobreviventes do Bumba
Deslizamentos de terra no prédio em que moram preocupam os sobreviventes do Bumba |  Foto: Layla Mussi
 

Um comerciante que ainda mora no Bumba não teve sua casa atingida pelo deslizamento de terra, mas viu de longe tudo o que ocorreu e não consegue se esquecer até hoje. "Acho que muito do que ocorreu em Petrópolis pode ser comparado ao ocorrido aqui. É muito triste de ver, não gosto nem de falar. Lembro que vi de longe a água da represa que ficava em cima caindo, o pessoal gritando e depois veio a terra desabando, que deixou tudo em silêncio, pois todos estavam soterrados. Eu não perdi parentes, mas perdi muitos amigos. Sem contar que tem muitos corpos de pessoas que nunca foram encontrados aqui no Bumba e nunca mais serão. É muito triste!", afirmou ele que preferiu não ser identificado por medo do tráfico no local.

Procurada, a Caixa Econômica Federal informou que "o Condomínio Residencial Várzea das Moças, localizado em Niterói (RJ), foi construído pela construtora BR4 no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida - Faixa I, e entregue em 2010.

O banco esclarece que no final de 2021 foi acionado em função de problemas que surgiram no empreendimento relacionados à rede de esgoto e drenagem, e aos taludes e muros de arrimo, e buscou contato com a construtora responsável, que não atendeu. Dessa forma, iniciou processo de contratação de empresa para realização dos reparos necessários, à luz das regras do Programa, com previsão de início dos serviços para o próximo mês. 

A empresa BR4 está impedida de operar em novos projetos com a CAIXA.

A CAIXA informa ainda que há nova vistoria técnica programada para os próximos dias no empreendimento."

Já a Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (SMHRF), da Prefeitura de Niterói, informou que "a construção do empreendimento é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal.

A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia esteve no local no dia 3 de novembro de 2021, quando ocorreu um deslizamento em um talude lateral aos blocos 1, 2 e 3. Toda área de possível projeção em caso de novos deslizamentos foi interditada (área lateral dos blocos citados). Também foram observados pontos com sinais de vazamento de esgoto; infiltrações; trincas/fissuras nos muros e pisos e abatimento do solo. Os relatórios de atendimento foram encaminhados à Caixa Econômica Federal.

A Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária informa que fez uma vistoria no local, em novembro de 2021, e ouviu os moradores sobre as demandas. A secretaria entrou em contato com o representante do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) da Caixa Econômica Federal, que é responsável pela construtora que realizou a obra, no que se refere às falhas no processo construtivo. A SMHRF está providenciando junto à Águas de Niterói a parte referente ao esgoto e aos órgãos municipais competentes a poda e limpeza do local. A Secretaria está à disposição dos moradores e vai acompanhar todo processo."

Recordando - A tragédia do Morro do Bumba ocorreu no dia 7 de abril de 2010 e matou 48 pessoas. O deslizamento de terra ainda deixou algumas pessoas desaparecidas. Os sobreviventes que tiveram as casas destruídas foram encaminhados para outros grupos residenciais por parte do governo. O deslizamento foi uma consequência do lixo despejado no local e da intensa chuva que atingiu a região.

Onde antes eram as casas destruídas na tragédia, hoje cresce uma vegetação no Bumba
Onde antes eram as casas destruídas na tragédia, hoje cresce uma vegetação no Bumba |  Foto: Layla Mussi
 

Geólogo fala sobre as causas dos deslizamentos e como o poder público pode evitá-los

A tragédia causada pela chuva e os deslizamentos de terra em Petrópolis já deixou mais de 100 mortos e um número incontável de desaparecidos que aumenta a cada dia. Infelizmente, os desastres naturais causados pelo grande volume de chuva são recorrentes em diferentes municípios do Rio. Em Niterói, por exemplo, a tragédia do Morro do Bumba ainda deixa marcas nos sobreviventes da tragédia que matou 48 pessoas. Ainda nas chuvas de abril de 2010, 16 mortos foram registrados em São Gonçalo. Embora o problema seja comum, ele ainda pega muitos de surpresa e deixa questionamentos, como o que causa os deslizamentos, como prevenir este tipo de tragédia e o que tem sido feito pelo poder público para minimizar a situação.

Segundo Marcelo Lemes, um dos responsáveis pelo Plano Municipal de Contingência de Proteção e Defesa Civil de São Gonçalo e professor do Departamento de Geografia do IFRJ, cada deslizamento tem suas particularidades e seu acontecimento é natural, mas a ação do homem é um dos principais motivos por acelerar o processo e agravar o problema. Em Niterói, por exemplo, o deslizamento do Morro do Bumba aconteceu por conta do solo da região não ser propício para construções, o que foi ignorado.

O Morro do Bumba, era um antigo aterro com suas descontinuidades hidráulicas e com solo muito incipiente, o que quer dizer que o solo não era adequado à construção civil sem que tivesse passado por uma série de tratamentos mecânicos de compactação e estabilização, independentemente de ser aterro sanitário ou não Marcelo Lemes
 

O mesmo não pode ser dito, por exemplo, sobre o caso do Morro da Boa Esperança, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Em 2018, 18 pessoas morreram no deslizamento causado pelo desprendimento de uma rocha. Nesse caso, por exemplo, a situação era mais imprevisível. 

"O Morro da Boa Esperança foi um deslizamento complexo, disparado por uma falha no bloco de rocha que suportava o solo e diversas casas que estava sobre ele. Essa falha (rachadura) na rocha não era possível de ser observada diretamente, pois existia uma espessa camada de solo, com construções, sobre ela."

Como dito pelo professor, deslizamentos são comuns e naturais, mas a ação do homem acelera o desgaste. Outros fatores que contribuem para as tragédias são o período de chuvas, que registra volumes mais intensos na região entre novembro e abril, além da precariedade de algumas construções nas áreas de encostas, o que forma o cenário ideal para os incidentes. 

"Sabe-se que estamos no período úmido e chuvas fortes podem acontecer e também sabe-se que a ocupação das encostas, principalmente pela população mais carente e consequentemente mais vulnerável faz com que a mesma se torne uma área com um risco maior de deslizamentos, pois as construções muitas vezes não atendem as normas técnicas básicas de segurança.", disse o professor, que continuou listando algumas práticas que podem acabar agravando o problema de uma encosta e causar os deslizamentos. "Cortes de encostas para encaixar as casas, edificações de dois, três pavimentos sem as devidas estruturas, lançamento de águas servidas e esgoto diretamente nas encostas, vazamentos de canos de água utilizados para abastecimento, retirada da cobertura vegetal, dentre outros."

Para o professor, a melhor medida é prevenir e não remediar. Umas das medidas seria impedir a construção de casas nessas áreas de risco. Para os moradores que já estão nestas áreas, o profissional acredita que o melhor seria criar uma rotina de constante monitoramento das encostas e esvaziar as propriedades que estão em áreas de risco. 

"Além de promover a retirada das edificações construídas em locais de extremo risco, com alocação em locais seguros e que não estinguem a identidade de pertencimento ao lugar que os moradores possuem, os municípios deveriam contar com um projeto contínuo de monitoramento das áreas consideradas de risco ou susceptíveis naturalmente à deslizamentos (as de topografia mais acidentada) a fim de evitar as ocorrências mais graves.", concluiu Marcelo.

Como anda o monitoramento de Niterói e São Gonçalo em relação às áreas de encosta dos municípios

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, 25 locais da cidade com riscos de deslizamentos e alagamentos são monitorados por sirenes, sendo oito delas com pluviômetros. "As sirenes estão instaladas em locais onde há maior probabilidade de desastres, listados pelo Plano Municipal de Redução de Riscos. São eles: Itaúna, Nova Grécia, 3 pontos do bairro Zumbi, quatro pontos do Engenho Pequeno, Novo México, Tenente Jardim, Boa Vista, Venda da Cruz, Patronato, dois pontos de Sete Pontes, Porto Novo, Covanca, dois pontos do Gradim, Laranjal, Barro Vermelho, Mutuaguaçu, Arsenal e Lindo Parque. Os pluviômetros estão instalados nos seguintes pontos: Novo México, Tenente Jardim, dois pontos do Engenho Pequeno, Boa Vista, Sete Pontes, Gradim e Arsenal. A população desses locais recebe treinamentos constantes e são realizados simulados para os moradores saberem agir nos momentos após o toque das sirenes, com a desocupação dos imóveis e ida para ponto de apoio. Nesses locais, a Defesa Civil também realiza trabalho de conscientização sobre as melhores práticas de construção, autoproteção e descarte correto do lixo."

A Prefeitura informou também que estão sendo feitas obras de contenção de encostas, como a obra na Rua Piauí, no Gradim. Ainda segundo a Prefeitura, "um  novo mapeamento também está sendo realizado para a atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos, que começou a ser elaborado no ano passado." O último Plano Municipal de Redução de Riscos da cidade foi divulgado em 2010.

De acordo com a Prefeitura de SG, o risco maior na cidade são os alagamentos, não deslizamentos, por conta das características das duas cidades. "As características de São Gonçalo são diferentes da cidade de Petrópolis. Os maiores problemas do município são as inundações e enchentes. Com os pluviômetros e avaliação de um profissional de meteorologia, antes da chegada de chuvas mais intensas – há a comunicação com os moradores das áreas vulneráveis através de SMS. Só no ano passado, as operadoras registraram mais de 50 milhões de envios de mensagens com esse fim na cidade. Todos os gonçalenses podem enviar SMS com o CEP da região que deseja receber o monitoramento para o número 40199 e receber as informações sobre risco de chuvas."

Já no caso de Niterói, A Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia do município informa que "mantém o Plano de Verão e Defesa Civil com foco na prevenção de desastres. O plano conta com um novo sistema que utiliza em seu desenvolvimento conhecimentos das áreas de Engenharia de Dados, Inteligência Artificial, Otimização e Visualização de Informação para a compilação e integração de dados meteorológicos e outras informações. O sistema foi desenvolvido a partir do Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados (PDPA), uma parceria com a Universidade Federal Fluminense.

A Secretaria de Defesa Civil tem 128 Nudecs e mais de 2400 voluntários pela cidade. O sistema de monitoramento conta, atualmente, com 46 pluviômetros, sendo 30 de operação da secretaria e 16 do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e 37 sirenes espalhadas pelas comunidades, com alcance de mais de 120 mil pessoas. Além disso, a Secretaria conta com mais de 30 pontos de apoio para a população nos casos de acionamento de sirene e riscos de deslizamentos e desabamentos que podem ser consultados por meio do aplicativo Alerta DCNit, no ícone sirenes – pontos de apoio."

Ainda segundo a secretaria, "a Prefeitura tem investido, desde 2019, cerca de R$ 150 milhões em mais de 60 obras de contenção de encostas que foram consideradas prioridade de acordo com o grau de risco do Mapeamento das Áreas de Risco de Niterói. Morro do Preventório, Estado, Bumba, Pires, Cavalão, Grota do Surucucu, bairro de Fátima e Ponta D'Areia foram alguns dos locais que receberam melhorias. Em 2013, foram investidos outros R$ 126 milhões em contenção de encostas em vários pontos da cidade, como Morro do Estado, Bumba, Fazendinha, entre outros. Este ano, a Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento irá licitar obras de contenção de encostas para mais 21 pontos da cidade."

Matérias Relacionadas