Final feliz: Motorista que pedia emprego com placa no Porto do Rosa consegue trabalho em Niterói

E para todos aqueles leitores que torciam por um final feliz para o português Maxuell Germini, de 54 anos, que ficava com uma placa no Porto do Rosa pedindo emprego, aqui vai uma notícia boa: ele já foi contratado por uma empresa e inicia seu trabalho como motorista de caminhão em Niterói na próxima segunda-feira (13). O dono da empresa que contratou Maxuell viu a reportagem do OSG sobre a busca dele por emprego e resolveu dar uma oportunidade para o português. Agora, ele e sua esposa estão só felicidade, já que vão finalizar o ano com "chave de ouro" e olhando para as conquistas de 2022.

"O dono da empresa que me contratou viu a reportagem e ficou emocionado com a minha história. Na semana passada, ele passou lá aonde eu fico com a minha placa pedindo emprego e perguntou se podia me ajudar e eu disse que sim. Depois, eu tive contato com eles na sexta-feira (03), eles pegaram os meus dados e documentos e já fizeram o contrato e me entregaram hoje mesmo. Amanhã faço os exames admissionais e começo a trabalhar na segunda-feira (13). Agora, na minha casa não vai faltar mais comida na mesa, graças a Deus", contou o motorista de caminhão.

O contrato de Maxuell para trabalhar na empresa é de cinco anos e ele está de carteira assinada. O português vai atuar como motorista, fazendo o que ama. "A minha esposa nem está acreditando nisso. Estamos muito felizes! Fico muito grato ao jornal e à equipe de vocês que me entrevistou. Que Deus abençoe! Foi uma reportagem bonita e que me emocionou, me ajudando a ter um emprego, já que eu estava desempregado já há algum tempo", afirmou ele. 

Para quem não lembra, Maxuell criou uma placa com os dizeres 'Preciso de emprego. Sou motorista de caminhão!'. Ele teve seu último emprego com carteira assinada em 2019, mesmo tendo um currículo invejável como motorista, já tendo sido choffer, motorista de caçamba e etc. Leia a matéria anterior do caso clicando aqui: Motorista e esposa passam necessidade e ele pede emprego no Porto do Rosa: "Não sei se terei o que comer"