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Militares que dispararam 257 tiros contra carro de família em Guadalupe serão julgados nesta quarta-feira (13)

Caso aconteceu em 2019, mas a audiência foi adiada três a pedido da defesa

Escrito por Redação | 12 de outubro de 2021 - 09:50
 O caso aconteceu na Estrada do Cambotá, em Guadalupe, em abril de 2019
O caso aconteceu na Estrada do Cambotá, em Guadalupe, em abril de 2019 -

Os 12 militares envolvidos nas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador Luciano Macedo serão julgados pela Justiça Militar da União (JMU) na manhã desta quarta-feira (13). O caso aconteceu na Estrada do Cambotá, em Guadalupe, em abril de 2019. Durante a ação, os acusados dispararam 257 tiros contra o carro da família Rosa. Eles respondem por dois homicídios qualificados, duas tentativas de homicídio e omissão de socorro.

A audiência será conduzida pela juíza federal da JMU, Mariana Aquino. O julgamento estava previsto para começar no dia 7 de abril, mas foi adiada três vezes a pedido da defesa dos réus.

No primeiro pedido de adiamento a defesa argumentou sobre o agravamento da pandemia e conseguiu adiar a audiência por 90 dias. Em junho, o advogado de defesa alegou que não estava completamente imunizado e pediu que a sessão com data prevista para 7 de julho fosse remarcada para 15 de setembro. Posteriormente, o mesmo alegando “complicações nas cordas vocais” conseguiu adiar ainda mais a sessão, que acontece nesta quarta-feira (13).

Evaldo Rosa teve seu carro alvejado por 257 tiros após ter sido supostamente confundido com um criminoso pelos militares, na Estrada do Cambotá, em Guadalupe. Ele e a família estavam a caminho de um Chá de Bebê. O músico morreu na hora, mas seus familiares conseguiram escapar com vida. O catador Luciano Macedo foi baleado tentando ajudar a família e morreu dias depois no hospital.

 

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