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Sindicato pede inclusão de trabalhadores de postos de combustíveis em grupo prioritário da vacinação

Categoria cogita paralisação para que a reivindicação seja atendida

Escrito por *Claudionei Abreu | 19 de abril de 2021 - 18:57

O Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis (Sinpospetro) lançou, na última sexta-feira (16), um abaixo-assinado que pede a inclusão dos trabalhadores no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19 em todas as 13 cidades da região metropolitana do Rio de Janeiro.

A inclusão dos trabalhadores no grupo prioritário já é uma reivindicação antiga da entidade nacional que representa os empregados, mas que até o momento não foi atendida pelos governos. De acordo com o presidente do Sindicato que atende a região metropolitana do RJ, Axel Silva, os governantes precisam entender que o serviço realizado pela categoria é essencial.

"É o momento de mobilizar a população, já que acionamos, via ofícios, o Ministério da Saúde e todas as 13 prefeituras onde temos trabalhadores sindicalizados. Somos uma categoria que pertence aos serviços essenciais e não paramos os trabalhos desde de março do ano passado, quando começou a pandemia no Brasil. Com isso, todos os trabalhadores e suas famílias estão expostos à contaminação, doença e morte, como apuramos casos fatais", disse.

O presidente do Sindicato afirmou que também tem fiscalizado e acompanhado a situação dos empregados de postos de combustíveis. De acordo com ele, muitos lugares não estão oferecendo os equipamentos de proteção individual aos trabalhadores.

"Recebemos denúncias que mostram que muitos postos não estão oferecendo os EPIs aos trabalhadores e a fiscalização sobre essa situação quase não existe. Quem leva a pior é o trabalhador. Queremos que a sociedade entenda a importância da nossa categoria, que nunca parou durante a pandemia. É essa categoria que está mantendo o abastecimento de todos aqueles que precisam se locomover nesse momento. Não houve uma crise maior graças a esses trabalhadores que estão se colocando na linha de frente", defendeu.

Segundo Alex, a categoria também não descarta a possibilidade de realizar uma paralisação ou greve regional para sensibilizar a população e os governantes sobre a inclusão dos trabalhadores no grupo prioritário da vacinação.. 

"Não descartamos uma mobilização ou paralisação para que nossa categoria seja incluída como prioritária na vacinação contra a Covid-19. A partir de medidas como essa esperamos também conseguir influenciar outras regiões do Brasil para que os governantes fiquem atentos à nossa pauta. Os governos precisam entender a importância do trabalho que nós realizamos", concluiu o presidente.

*Estagiário sob supervisão de Thiago Soares

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