Ator 'global' revela antiga mania incomum: “Eu fotografava gente morta”
Em um podcast, o ator contou que tinha fortes questões com a morte, mas parou com a prática após o nascimento de seu filho
![O ator parou de fotografar pessoas mortas depois do nascimento do filho](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/Ator-global-revela-antiga-mania-incomum-Eu-fotogra0014126500202312131732-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FAtor-global-revela-antiga-mania-incomum-Eu-fotogra0014126500202312131732.jpg%3Fxid%3D589340%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713824983&xid=589340)
O ator global Carmo Dalla Vecchia, de 52 anos, revelou durante o podcast “Theorapia”, conduzido pelo filho da apresentadora Marília Gabriela, Theodoro Cochrane, um hábito incomum que costumava ter antes do nascimento do filho, Pedro Rafael, há quatro anos. Segundo ele, a morte era uma grande questão em sua vida, e por isso, tinha a mania de fotografar mortos, como uma forma de lidar com esse sentimento.
"Eu tinha uma questão muito forte com a morte. Eu fotografava gente morta. Eu fui para o Nepal para fotografar gente morta porque era uma questão muito grande na minha vida, a questão da finitude, era difícil demais", contou o ator, que esteve no ar com a novela ‘Amor Perfeito”, da TV Globo, este ano.
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Ele disse ainda que chegou a ficar ‘paranoico’ por não saber lidar com a morte, mas que após o nascimento do filho, Pedro Rafael, de 4 anos, tudo mudou. "Eu acordava para urinar de madrugada, olhava para a minha mão, pensava 'isso é esqueleto, embaixo da terra isso vai ser comido'. Eu pensava demais na morte. Quando o Pedro nasceu, ligou uma chave biológica em mim que disse 'tá tranquilo, tá tudo bem'", desabafou o ator, que é casado com o autor João Emanuel Carneiro, responsável por escrever novelas famosas como ‘Avenida Brasil’ e ‘Da Cor do Pecado’.
De acordo com Dalla Vecchia, além do nascimento do filho, a morte do pai e de amigos próximos também o fizeram ressignificar a morte, deixando a antiga mania de lado e fazendo-o aceitar melhor o curso natural da vida. Assim, ele transformou a dor, e “plantou” as cinzas do pai e dos cachorros em uma de suas casa, em Araras, Petrópolis, como uma forma de homenagear os entes queridos.