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Jogador do América-MG é preso acusado de cometer injúria racial em partida da série B

Caso aconteceu na noite do último domingo (4)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de maio de 2025 - 14:35
Miguelito é atleta do Santos, mas está emprestado ao América Mineiro
Miguelito é atleta do Santos, mas está emprestado ao América Mineiro -

Durante a partida entre América-MG e Operário, pela série B do Campeonato Brasileiro, realizada no último domingo (4), o atleta boliviano Miguelito foi acusado de ter cometido um ato de injúria racial contra o jogador Allano, da equipe adversária. Ao fim da partida, os dois atletas e o volante Jacyr, no papel de testemunha, foram encaminhados a delegacia para prestar depoimento. 

Aos 30 minutos do primeiro tempo, Allano afirmou ao juiz que foi chamado de "preto cagão" pelo jogador boliviano. O protocolo antirracista foi iniciado e a partida chegou a ficar paralisada durante 15 minutos, antes do jogo ser reiniciado. 

O juiz informou que ninguém da equipe de arbitragem viu ou ouviu a injúria, mas a situação foi relatada na súmula da partida. 


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"Relato que aos 30min do primeiro tempo, o atleta numero 29 da equipe mandante, sr. Allano Brendon de Souza Lima, veio até minha direção, alegando ter sido chamado de "preto cagão" pelo atleta Miguel Angel Terceros Acuna, numero 07 da equipe visitante. Informo que nenhum integrante da equipe de arbitragem no campo de jogo viu e/ou ouviu tal incidente. Após a comunicação do atleta da equipe mandante, imediatamente foi realizado o protocolo antirracismo, em sua primeira etapa, a qual consiste na paralisação do jogo, realização do gestual antirracista e o anuncio feito no estádio explicando o motivo da paralisação do jogo e que se o incidente não cessasse, a partida seria interrompida".

Os jogadores foram até a 13ª Subdivisão Policial e após prestarem os depoimentos, foi realizada a voz de prisão em flagrante para Miguelito. 

Nas redes sociais o Operário soltou uma nota repudiando o ato e apoiando Allano. Já o América-MG, defendeu Miguelito e afirmou que não foi identificado nenhum gesto ou declaração discriminatória por parte do jogador. 

Miguelito está preso em Ponta Grossa, no Paraná, enquanto aguarda audiência de custódia.

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