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Em entrevista na França, Payet diz que tem pelo menos mais seis meses no Vasco para aproveitar e pensar no futuro

Meia participa de podcast e fala sobre o futuro no cruzmaltino e como vê os próximos passos da carreira

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de dezembro de 2024 - 16:43
Payet completou sua primeira temporada completa no futebol brasileiro
Payet completou sua primeira temporada completa no futebol brasileiro -

Com o fim de 2024 se aproximando, o meia Dimitri Payet encerrou sua primeira temporada completa no futebol brasileiro. O francês está de férias em seu país e participou de uma entrevista para o podcast "Football Club de Marseille", especializado no Olympique de Marseille, clube do qual é ídolo.

O camisa 10 do Vasco falou sobre como é atuar no Brasil e enalteceu o carinho da torcida vascaína desde o começo de sua história no clube, pressão por resultados e cobrança própria para retribuir a expectativa dos torcedores.

"Eu sei o que esperam de mim. O Vasco estava em um período em que subiram da segunda para a primeira divisão. É um clube que está tentando reencontrar seu lugar. Na minha chegada no aeroporto, eu compreendi. Eles foram muitos gentis comigo. E eu sou uma pessoa que precisa disso. Você pode me dizer: 'você está no Brasil, tem as praias, Copacabana'. Mas eu não posso porque há pessoas que esperam coisas de mim. Me sinto na obrigação de provar, de trabalhar para poder entregar. É similar ao Marseille", disse o francês.


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Payet tem mais seis meses de contrato com o Vasco e evitou falar de futuro. No entanto, o craque garantiu que a paixão pelo futebol segue a intacta. Aos 38 anos, ele quer aproveitar o período restante em São Januário e refletir sobre os próximos passos.

"Em seis meses, muitas coisas podem acontecer, mas a paixão e o prazer continuam intactos. O corpo ainda não responde muito mal no cotidiano e nas partidas. É uma questão de entender se eu ainda quero começar um novo desafio aos 38 anos. Mas, por agora, eu digo que tenho seis meses para aproveitar e também para refletir e pensar no que vem na sequência", contou Payet.

A principal dificuldade, segundo Payet, é estar longe de sua família. Seus filhos seguem na França, com a mãe. Eles vêm ao Brasil durante o período de férias escolares: "Há muitas coisas que eu me identifico. O ponto ruim é estar sozinho e longe. É muito difícil gerenciar. Meu filho mais velho está no ensino médio, a mais nova está na escola. Tenho um contrato de dois anos. Para nós, para minha esposa, é difícil mover todo mundo, com a barreira da língua. Já experimentamos isso."

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