Histórico! Botafogo derrota o Galo e conquista Libertadores
Glorioso vence por 3 a 1 e garante seu primeiro título na Libertadores
O dia 30 de novembro de 2024 vai ficar marcado na História para a torcida botafoguense. Pela primeira vez, o Botafogo é campeão da Taça Commebol Libertadores. Com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos, a equipe carioca derrotou o Atlético-MG por 3 a 1 e transformou em palco o Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na Argentina.
O feito alvinegro foi conquistado com um desafio extra: o time passou o jogo todo com um jogador a menos. Com apenas 29 segundos de jogo, o volante Gregore foi expulso após atingir o rosto de Fausto Vera, do Atlético. O árbitro Facundo Tello assinou a expulsão mais rápida em uma final na história do torneio sul-americano.
Com o susto desse primeiro minuto, a equipe comandada por Artur Jorge precisou se organizar rapidamente. Mesmo em desvantagem numérica e levando algum tempo para preparar seu ataque, o Botafogo viu ameaças no primeiro tempo de jogo. O Galo tentou pouco e viu o Glorioso dominar a situação ainda nessa primeira metade.
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Aos 35 minutos, o time carioca avançou trocando passes e Luiz Henrique cruzou para Marlon Freitas tentar. A bola não chegou na rede, mas Luiz soube aproveitar a sobra de primeira e abriu o placar.
Em menos de dez minutos, a equipe voltou a aproveitar uma distração dos mineiros para avançar, mas dessa vez Luiz Henrique acabou derrubado na área pelo goleiro Everson. Alex Telles cobrou bem o pênalti e balançou as redes pela segunda vez no jogo. 2 a 0 para o Fogão antes do intervalo.
Como no início do jogo, o segundo tempo já começou agitado. Gabriel Milito, técnico do Atlético, fez alterações para a segunda metade e acertou ao colocar o atacante Eduardo Vargas em campo. Hulk cobrou escanteio e Vargas aproveitou para cabecear no cantinho e diminuir o placar.
Foi o suficiente para pesar o clima. O Botafogo começou a cansar e a sentir um pouco mais a ausência de um atleta. O Galo começou a apostar mais em uma mesma estratégia de ataque, com cruzamento na área, e teve chances claras com Deyverson e novamente com Vargas. Foi só no finalzinho do jogo, já aos 52 minutos, que Júnior Santos, do Botafogo, sacramentou o título.
O artilheiro do Glorioso levou para a linha de fundo, driblou dois e cruzou para Matheus Martins. Alan Franco chegou a cortar, mas Júnior Santos pegou a bola na sobra e transformou o lance em seu décimo gol, o mais importante do torneio. Gol do título inédito do Glorioso, que agora tem a Glória Eterna sul-americana na estrelada prateleira dos seus 120 anos de futebol.