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Premiada bailarina niteroiense comemora 20 anos de carreira e lança livro espiritualista

Aos 50 anos, Dalilah Zhuk relembra sua trajetória com carinho e investe em seu lado pesquisadora e escritora

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 23 de setembro de 2025 - 11:39
Ana Cristina Orleans, a Dalilah Zhuk
Ana Cristina Orleans, a Dalilah Zhuk -

A niteroiense Dalilah Zhuk tem muitos motivos para comemorar. A professora de danças árabes, homenageada diversas vezes em festivais e por importantes instituições, celebra 50 anos de idade e 20 de carreira com o lançamento de seu primeiro livro, de cunho espiritualista. Mas o presente foi ela quem partilhou: está revertendo para instituições filantrópicas os ganhos com a venda da publicação, que pode ser solicitada via redes sociais da autora.

Nascida Ana Cristina Orleans, em Niterói, cidade onde mora, adotou há duas décadas o nome artístico Dalilah Zhuk, com o qual ganhou o Brasil e o mundo oriental. Sua jornada a levou ao Líbano, onde se apresentou na capital Beirute e pôde mergulhar naquela rica cultura, apaixonando-se ainda mais pela dança árabe. “Orgulho-me de já ter auxiliado, através do meu trabalho, milhares de mulheres a despertarem e encontrarem a sua melhor versão. A dança é realmente uma ferramenta poderosa”, afirma Dalilah Zhuk, que já participou de programas televisivos na Rede Record e TV Cultura, divulgando as danças árabes, além de aparições na novela “O Clone”, da Globo.


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Detentora do Selo de Excelência do Mercado Persa do Brasil (2007) e da Medalha Zuleika Pinho para profissionais de destaque de dança do ventre no Brasil (2009), Dalilah trouxe para Niterói o primeiro festival de danças árabes da cidade, no Clube Central, com o objetivo de difundir, divulgar e fortalecer a cultura árabe na cidade. Realizado em 2008 e 2009, o evento contou com a apresentação de Tony Mouzayek, um dos maiores cantores árabes do mundo, além de outros grandes nomes do meio artístico nacional e internacional dentro do segmento.

Imagem ilustrativa da imagem Premiada bailarina niteroiense comemora 20 anos de carreira e lança livro espiritualista

A professora de dança recebeu homenagens no Mercado Persa de Curitiba (2007), no Clube Líbano de Juiz de Fora (2009), no Festival Hórus de Danças Árabes (2010), no Festival Zahra Sharq de belly dance (2013) e da centenária Associação Líbano-Fluminense (2020), além de uma Moção de Aplauso da Alerj. Foi jurada da banca examinadora e atração da noite de gala da X Feira Cultural Árabe, de Juiz de Fora, em 2011.

A bailarina niteroiense criou e manteve com recursos próprios, entre 2008 e 2013, o projeto social chamado Florescer, que beneficiava crianças moradoras do Sapê, matriculadas em escolas públicas, cujas aulas gratuitas ocorriam em uma academia em Icaraí. Além disso, ainda realizava trabalhos filantrópicos para várias instituições niteroienses, entre elas a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Audição (Apada). E também já apresentou sua arte em inúmeros eventos no município, como a Feira Internacional de Artesanato de Niterói (FIAN), nas edições de 2011 a 2015.

Umbandista e estudiosa de temas espiritualistas, assumiu seu propósito espiritual ligado ao povo cigano. Seu mergulho interior culminou no livro “Ela é uma Rosa – Jornada de Fé e Amor”, pela editora Letras Virtuais, com o qual ela estreia no segmento literário. “Quero inspirar, fortalecer e curar corações, encorajando as pessoas a viverem suas vidas e crenças abertamente, sem receio de preconceitos e julgamentos. Minha expectativa é que o livro inspire as pessoas a viverem sua espiritualidade com autenticidade e amor, sem medo de julgamentos”, garante ela, que também é empresária no ramo de seguros, atriz e modelo profissional.

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