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Fãs poderão se despedir de Elza Soares no velório da cantora hoje (21)

Elza morreu de causas naturais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de janeiro de 2022 - 08:07
A cantora tinha 91 anos
A cantora tinha 91 anos -

Os fãs de Elza Soares que quiserem poderão se despedir do ícone da MPB em seu velório, que ocorrerá nesta quinta-feira (21), no Theatro Municipal do Rio, na capital metropolitana. O velório inicialmente será para os familiares e amigos da cantora, mas, em seguida, será aberto ao público.

O corpo dela será velado a partir das 8h. Até às 10h, apenas os amigos e familiares poderão ter acesso. Já a partir das 10h até às 14h, fãs poderão visitar o local e dizer o último adeus à uma das grandes artistas da música nacional. Segundo informações divulgadas, Elza ainda terá seu corpo sendo carregado por um carro dos bombeiros. O trajeto do carro passará pela Avenida Atlântica, local onde a cantora viveu grandes momentos em sua casa, e depois seguirá para Cemitério Jardim da Saudade, onde, por fim, será sepultado a partir das 16h. Este último momento também será fechado aos amigos e familiares da cantora.

Elza fez história na música brasileira e morreu aos 91 anos devido à causas naturais. Ela lançou, ao todo, 34 CDs. Elza começou sua carreira no samba, no final dos anos 50, tendo início no Sambalaço, em 1959, com "Se acaso você chegasse". Nos anos 60, a cantora teve sua primeira fase áurea, onde gravou discos com Miltinho e com Wilson das Neves. Fazem parte desta era lançamentos como "O samba é Elza Soares" (1961), "Sambossa" (1963), "Na roda do samba" (1964) e "Um show de Elza" (1965).


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Nos anos 70 o samba de ritmo mais tradicional ganhou o coração de Elza. Sucessos como "Salve a Mocidade" (Luiz Reis, 1974), "Bom dia, Portela" (David Correa e Bebeto Di São João, 1974), "Pranto livre" (Dida e Everaldo da Viola, 1974) e "Malandro" (Jorge Aragão e Jotabê, 1976), foram alguns exemplos da época. A cantora, em uma iniciativa inédita, abriu espaço para as vozes femininas nos carros de sons das escolas de samba do Rio, no fim da década de 70, ocupando lugares até então historicamente destinado aos homens. Foi a 'puxadora'  oficial da Acadêmicos do Cubango, de Niterói, na década de 80, quando a escola, ainda desfilante no Carnaval da cidade, apresentou 'Afoxé', aquele que é considerado um dos maiores desfiles da verde e branca.

Os últimos álbuns de Elza falavam muito sobre política, estes foram: 'Mulher do fim do mundo' (2015), 'Deus é Mulher' (2018) e 'Planeta Fome' (2019).

Elza também foi casada por 17 anos com Garrincha, que atuou no futebol nacional. O casal se conheceu durante a Copa do Mundo no Chile, quando Elza realizou uma apresentação em nome do Brasil. Garrincha se apaixonou, no entanto, ele era casado na época, o que causou uma polêmica. Eles tiveram um filho juntos que morreu após um acidente de carro quando tinha apenas 9 anos, em 1986. Ao todo, Elza teve oito filhos, mas os dois primeiros, por exemplo, morreram de desnutrição, ainda recém-nascidos, e não chegaram nem a ser registrados.

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