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Tenente condenado por morte de juíza em Niterói é expulso da PM

Ex-PM do 7º Batalhão de São Gonçalo cumpre sentença na Unidade Prisional da PM em Niterói

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 15 de março de 2024 - 14:13
Onze policiais foram presos pela morte de Patrícia Acioli, assassinada em 2011
Onze policiais foram presos pela morte de Patrícia Acioli, assassinada em 2011 -

Um dos policiais militares condenados pela morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada a tiros em Niterói em 2011, foi expulso oficialmente da corporação nesta sexta-feira (15). Sentenciado a 36 anos de prisão por envolvimento no crime, o tenente Daniel Santos Benitez Lopes teve expulsão assinada pelo governado Cláudio Castro no Diário Oficial desta sexta.

Benitez é ex-chefe do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM (São Gonçalo) e cumpre pena na Unidade Prisional da PM no Fonseca, em Niterói. Ele foi condenado em 2013, mas não esteve entre os agentes investigados pelo crime expulsos na época. Nove nomes condenados pela morte da juíza foram removidos  dos quadros da corporação em 2014. Ao todo, onze policiais militares foram condenados pelo assassinato.


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Apontado como um dos mentores do crime, o tenente expulso nesta sexta (15) responde por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Ele nega a participação no caso e chegou a entrar com um novo pedido de habeas corpus no ano passado, que foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.

Em 2022, ele foi alvo de denúncias envolvendo supostas regalas a presidiários na Unidade Prisional em Niterói. Relatos apontam que o Benitez pode ter recebido celulares, anabolizantes, cigarros eletrônicos e encomendas pessoais em sua cela. Por conta das suspeitas, ele chegou a ser transferido para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, mas teve o retorno à prisão em Niterói autorizado pelo sistema penitenciário.

O crime aconteceu em agosto de 2011 e teria sido organizado por um grupo de agentes do 7º BPM (São Gonçalo), acusados de envolvimento com milícia. Eles eram investigados em inquéritos julgados por Patrícia Acioli, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Ela foi morta enquanto chegava em casa, em Niterói.

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