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Presidente da Câmara de São Gonçalo faltou a mais da metade das sessões em 2018

Parlamentar não compareceu em 23 dos 41 encontros

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de junho de 2018 - 10:46
Por conta das faltas, na maior parte das 41 sessões, quem assumiu a presidência foi o vereador Lecinho
Por conta das faltas, na maior parte das 41 sessões, quem assumiu a presidência foi o vereador Lecinho -

Se algum dos 6.700 eleitores gonçalenses, que reelegeram o vereador Diney Marins para a Câmara de São Gonçalo nas eleições de 2016, tentou falar com ele ou acompanhar o trabalho do parlamentar na sede do legislativo esse ano, pode ter dado com 'a cara na porta'. É que desde 15 de fevereiro de 2018, quando foi iniciado a ano legislativo, até a última sessão ordinária, a 41ª, conforme ata disponibilizada no site oficial da Casa, o presidente da Câmara de São Gonçalo só compareceu a 18 das 41 sessões realizadas esse ano. Como a página onde consta a folha salarial do legislativo só está atualizada até dezembro de 2017, o contribuinte não sabe se essas faltas foram descontadas do salário de R$ 15 mil do presidente da Câmara.

Na maior parte das 41 sessões ordinárias realizadas em 2018, quem assumiu a presidência e comandou os trabalhos foi o vice-presidente, vereador Lecinho. Na sessão realizada no dia 10 de março, a 10ª de 2018, na ata consta que o presidente estava presente, mas quem a dirigiu foi Lecinho, o que indica que apesar de participar, Diney Marins provavelmente chegou atrasado. 


Conforme O SÃO GONÇALO mostrou na edição de ontem, de acordo com as informações disponibilizadas no site oficial da Câmara de São Gonçalo, http://www.saogoncalo.rj.leg.br, o presidente da Casa, vereador Diney Marins (PPS), compareceu a apenas 30% das sessões plenárias realizadas em novembro de 2017. Apesar disso, o parlamentar teria recebido seu salário bruto integral de R$ 15 mil, conforme consta no relatório de folha salarial dos vereadores e servidores da Câmara, relativo a esse mês.


O parlamentar do PPS esteve em apenas quatro das 12 reuniões promovidas na Casa nesse período. A ausência do parlamentar foi justificada somente uma única vez, por conta de uma reunião junto ao Ministério Público.

O “mau exemplo” tem sido repetido pelos legisladores de modo geral. Ainda tendo novembro como base, é possível constatar que nenhuma das 12 sessões contou com força máxima. Em todas elas, houve faltosos, que nem sempre justificaram as ausências por meio de aviso prévio junto aos secretários ou através de requerimentos enviados posteriormente.

A sessão que bateu recorde de participantes ocorreu no dia 7 quando 25 dos 27 vereadores gonçalenses estiveram presentes. Em contrapartida, somente 16 parlamentares do legislativo municipal compareceram às reuniões dos dias  9 e 16.

Pagamento integral - Apesar das faltas nem sempre justificadas, o salário dos parlamentares foi creditado de forma integral no mês seguinte. Conforme consta no portal da transparência da Câmara, todos os vereadores gonçalenses recebem R$15 mil ao mês. 

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