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Projetos voltados à liberdade religiosa entram na pauta em São Gonçalo

Propostas são do vereador Jorge Mariola

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de maio de 2018 - 10:51
A Caminhada da Liberdade Religiosa pode ser inserida no calendário oficial do município
A Caminhada da Liberdade Religiosa pode ser inserida no calendário oficial do município -

Estão na pauta para serem votados na Câmara de Vereadores de São Gonçalo, nesse mês, quatro projetos voltados ao respeito à liberdade religiosa. As propostas são de autoria do vereador Jorge Mariola (PHS).

O parlamentar deseja inserir no calendário oficial do município o “Dia do Presente de Iemanjá”, celebração tradicional na cidade e realizada no primeiro domingo de fevereiro, em alusão a um dos orixás mais populares do Brasil (PL 553/2018). Também passaria a fazer parte do calendário a “Caminhada em favor da Liberdade Religiosa”, com data prevista para o segundo domingo de outubro (PL 552/2018).

“O Brasil é um país laico, porém isso não impede que o preconceito contra determinadas religiões permaneça enraizado no comportamento e na mentalidade das pessoas. Chegam a dizer que não são preconceituosas, mas agem de forma diferente do que discursam. Fui autor da Lei de Igualdade Racial no município por entender a importância da promoção da cultura afrobrasileira para a nossa história”, relembrou o vereador.

Para o presidente da Comissão de Matrizes Africanas de São Gonçalo (Comasg), Gilmar Hugues, medidas como essas são fundamentais para que haja igualdade no tratamento do poder público aos diferentes credos.

“Pleiteamos a marcha dos povos de terreiro, porque as religiões de matriz africanas são historicamente as mais afetadas pelo preconceito religiosos. Outras expressões de fé já contam com apoio do Executivo, inclusive financeiro, para realização de eventos. Nada mais justo que todas as crenças tenham a oportunidade de celebrar”, destacou Gilmar.

À frente destas bandeiras há quatro anos, a Comasg também comemorou outros dois projetos, 468 e 550/2018, que defendem, respectivamente, que a umbanda e o candomblé sejam consideramos patrimônio imaterial do município.

“A umbanda é uma religião genuinamente brasileira e com origens de registro em São Gonçalo. Infelizmente já perdemos espaços sagrados e históricos por irresponsabilidade de gestões passadas. Dar esse passo é essencial para que não haja mais perdas. Ao contrário, que possamos promover mais respeito e reconhecimento de nossa própria história”, salientou Mariola.

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