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Feijão do Anaia é morto em confronto com policiais da DH

Feijão era braço direito de Nando do Anaia

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 06 de setembro de 2017 - 12:19
Acusado de matar PM é morto em confronto no Anaia
Acusado de matar PM é morto em confronto no Anaia -

Acusado pela polícia de ser um dos líderes do tráfico de drogas do Complexo do Anaia, em São Gonçalo, Marcos Vinicio Amaral de Oliveira, 23, o Feijão, foi morto em troca de tiros com policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), na manhã de ontem, em Santa Izabel. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 40.

Feijão havia sido denunciado pelo Ministério Público, na Operação Calabar, como um dos traficantes que pagavam propina a policiais do 7ºBPM (SG). Num vídeo, ele aparece dentro de um carro, sendo extorquido e apelando para que um comparsa envie dinheiro.

De acordo com a DH, o traficante, que foi liberado após pagamento de propina, pode estar envolvido na morte do soldado Thiago Marzula de Abreu, 30, lotado no 7ºBPM, em julho, no Jóquei.

A suspeita é de que criminosos do Anaia, entre eles Feijão, cruzaram com a viatura do Patrulhamento Tático Móvel (Patamo) Jóquei, quando atravessavam do Morro do Tronco em direção à Favela da Dita, para atacar os rivais do Terceiro Comando dos Amigos (TCA).

O bandido também era suspeito de envolvimento na morte do inspetor da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e professor universitário João Alfredo Teixeira Neto, 35, em fevereiro, no Boa Vista. Neto flagrou um homem armado roubando a carga de paletes de um caminhão, na Rua Governador Agamenon Magalhães, e tentou impedir a ação, mas acabou morto.

Ainda segundo a polícia, Feijão era ‘braço direito’ de Luís Fernando Rodrigues de Souza, 30, o Nando do Anaia. A dupla também seria responsável por diversos roubos de carga em São Gonçalo.

“O Feijão era um traficante e ladrão de cargas ativo. Nós saímos pela manhã para tentar cumprir o mandado de prisão contra ele, que era acusado de pagar propina a policiais. Infelizmente ele resistiu à prisão e atirou contra a gente, que não tivemos outra saída a não ser revidar. A morte dele é um baque forte na quadrilha. Ele tinha uma posição de destaque no grupo que impõe um clima de terror em São Gonçalo”, explicou o delegado Marcus Vinicius Amim.

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